Brasil, 16 de setembro de 2025
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Taxa de desemprego no Brasil recua para 5,6%, menor da série histórica

Desemprego atinge o menor nível desde 2012, impulsionado por crescimento na geração de empregos formais, aponta IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2024, o menor índice desde o início da medição pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicando uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro.

Redução no número de desempregados e recorde na população ocupada

O número de pessoas desempregadas diminuiu para 6,1 milhões, uma redução de 1 milhão em relação ao trimestre anterior e de 1,2 milhão na comparação com o mesmo período de 2024. Em contrapartida, o total de trabalhadores ocupados atingiu 102,4 milhões, o maior da série histórica, representando um aumento de 1,2 milhão em três meses e de 2,4 milhões em um ano.

O índice de ocupação — proporção de pessoas empregadas na faixa de idade ativa — manteve-se em 58,8%, o maior patamar registrado. Houve avanço de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,9 ponto em comparação ao mesmo período do ano passado, demonstrando maior engajamento da força de trabalho na economia.

Setores responsáveis pelo aumento de empregos

De acordo com o IBGE, o recuo na taxa de desemprego foi impulsionado principalmente pelo crescimento de trabalhadores com carteira assinada. Os setores que mais contrataram foram a agropecuária e atividades associadas (+206 mil empregos), os serviços de informação, comunicação, finanças e administração (+260 mil) e a administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+522 mil).

Perspectivas de recuperação econômica

Especialistas destacam que esses números refletem uma recuperação consistente do mercado de trabalho após anos de instabilidade. A preferência por contratos formais e a expansão em setores estratégicos indicam uma tendência de reequilíbrio na economia brasileira, que deve se consolidar nos próximos meses.

A nova série histórica reforça o otimismo de economistas e investidores, que aguardam continuidade de melhorias nas condições do mercado de trabalho e fortalecimento do crescimento econômico nacional.

Para mais detalhes, confira a reportagem completa no fonte oficial.

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