Brasil, 17 de setembro de 2025
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Tarcísio de Freitas destaca esforços pela anistia a Bolsonaro

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comentou sobre a tramitação da proposta de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

No último dia 16, durante uma coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Partido Republicano, afirmou que os esforços necessários para pautar a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já foram realizados. Agora, segundo Tarcísio, o foco é acompanhar a tramitação da proposta no Congresso Nacional. “Falei com alguns líderes e presidentes de partido, e o objetivo era justamente esse que saiu no colégio de líderes de hoje, que é a pauta da urgência, prevista para amanhã. Então vamos agora acompanhar. O esforço que tinha que ser feito foi feito,” declarou o governador.

Articulações e adiamentos

Inicialmente, Tarcísio tinha planejado viajar a Brasília no dia 15 para continuar suas articulações em prol da anistia. Porém, a viagem foi cancelada após uma avaliação de que todos os passos para pautar a proposta já haviam sido dados e as articulações estavam bem encaminhadas. A decisão de permanecer em São Paulo veio à tona após a divulgação de uma pesquisa do Datafolha, que revelou que 54% dos brasileiros se opõem à anistia a Bolsonaro, enquanto apenas 39% são favoráveis.

O governador, que já havia solicitado ao ministro do STF Alexandre de Moraes uma nova visita a Bolsonaro, espera agora até o dia 29 de setembro, quando receberá autorização para se encontrar com o ex-presidente. “Tem uma agenda prevista para o dia 29, foi aquilo que foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, e é nesse dia que vou visitá-lo,” afirmou Tarcísio.

Opinião pública e reações

A recente pesquisa da Quaest também trouxe dados relevantes sobre a percepção dos brasileiros em relação à anistia. De acordo com o levantamento, 41% dos entrevistados se opõem a uma anistia ampla, enquanto 36% demonstraram aprovação à proposta. Essas estatísticas refletem um cenário polêmico, onde a divisão de opiniões sobre o ex-presidente e a questão da anistia se contrapõem no debate público.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, declarou que a votação sobre a urgência da anistia será discutida por lideranças partidárias na próxima quarta-feira, dia 17. Essa movimentação indica que, apesar da resistência popular, o assunto permanece em pauta e poderá gerar novas controvérsias nas próximas semanas.

Acompanhamento e investigações

Vale destacar que o ministro Alexandre de Moraes solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma manifestação sobre a atuação do governador Tarcísio em favor da anistia. O prazo para a resposta é de cinco dias, atendendo a um pedido do deputado federal Rui Falcão (PT-SP). Essa investigação demonstra a atenção que o caso está recebendo, não apenas da opinião pública, mas também das instituições que regem a política brasileira.

O papel de Tarcísio na política nacional

Tarcísio de Freitas já se mostrou um defensor da anistia, que ele considera um “remédio político e que garante pacificação”. Tal postura foi publicamente defendida pelo governador durante o ato de 7 de setembro na Avenida Paulista, onde enfatizou a importância de um perdão amplo e irrestrito, reforçando a ideia de que Bolsonaro deveria participar da disputa eleitoral de 2026. Essa posição ressalta a estratégia política de Tarcísio, que busca se firmar como uma liderança influente na política nacional.

Nos encontros realizados em Brasília há algumas semanas, Tarcísio tentou estabelecer laços com figuras de peso, como o senador Ciro Nogueira (PP) e o presidente da Câmara, Hugo Motta. Além disso, foi visto reunindo-se com o pastor Silas Malafaia e com Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, demonstrando que o governador está comprometido em unir forças para conseguir apoio em prol da proposta de anistia.

À medida que a discussão em torno da anistia avança, é certo que o governador Tarcísio de Freitas continuará a ser uma figura chave no desenrolar desta controvérsia política, atenta às reações da sociedade e às articulações no Congresso. O futuro da proposta de anistia e sua aceitação no Brasil poderão ter desdobramentos significativos para o ambiente político, uma vez que a população se divide entre apoio e oposição ao ex-presidente e suas ações pós-mandato.

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