No último sábado (13), Mogi das Cruzes, cidade localizada na Grande São Paulo, foi abalada pela notícia da morte do policial militar Eduardo Silvestre, de 47 anos, e de Luana Ferreira Barbosa, de 33 anos. Ambos foram encontrados em uma banheira de motel, com a situação gerando uma série de especulações nas redes sociais sobre as causas do falecimento.
A versão da família e desmentido de boatos
A família de Eduardo publicou uma nota em suas redes sociais, expressando seu luto e repudiando a hipótese de que a morte do policial teria ocorrido por overdose. O advogado da família, Jhonatas Batista, destacou que eles estão extremamente abalados e exigem respeito à memória de Eduardo. “No momento, a família aguarda a conclusão do laudo do IML apontando a causa da morte e repudia as informações que circulam em redes sociais afirmando que a causa seria overdose”, disse Batista.
A nota da família enfatiza que a causa da morte ainda não foi informada pelas autoridades competentes e desmente categoricamente a informação de que teria sido uma overdose, qualificada como “FALSA”. Além disso, foi ressaltado que os responsáveis pela disseminação de boatos serão responsabilizados legalmente. Eduardo, que era solteiro e deixa um filho de 9 anos, será lembrado com carinho por seus entes queridos.
Detalhes da tragédia
O casal entrou no motel às 19h12 e estava previsto para deixar o local às 23h12, mas não saiu nem atendeu as ligações da recepção, o que levou a funcionária do motel a acionar a polícia. No boletim de ocorrência, foi registrado que a água da banheira apresentava coloração semelhante à de sangue, mas não havia sinais visíveis de lesões nos corpos. Além disso, uma pequena porção de pó branco foi encontrada sobre uma mesa no quarto e foi recolhida para análise.
Reação das autoridades e fiscalização do motel
A Prefeitura de Mogi das Cruzes realizou uma fiscalização no motel, confirmando que o Certificado de Licenciamento Integrado (CLI) e o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) estavam dentro da validade. A situação gera preocupação em relação à segurança nos estabelecimentos da região e à necessidade de um melhor monitoramento.
A repercussão na comunidade
A morte do policial e de sua acompanhante gerou um grande impacto na comunidade de Mogi das Cruzes. Diversas pessoas expressaram condolências e protestos contra a disseminação de informações falsas que podem tumultuar ainda mais uma situação tão delicada. É evidente a necessidade de um cuidado especial ao compartilhar informações sensíveis, especialmente em casos tão trágicos e que envolvem a dor de famílias inteiras.
Conclusão
Com a conclusão do laudo do IML ainda pendente e a dor da perda manifestada pela família, o caso de Eduardo Silvestre e Luana Ferreira Barbosa continua a ser um tema de discussão e preocupação na região. A busca por esclarecimentos sobre as causas da morte deve prevalecer, enquanto os rumores inadequados devem ser combatidos com responsabilidade por parte de todos.
O luto exige respeito e solidariedade, e é crucial que a memória dos que partiram seja preservada em meio a tanta especulação e incerteza. É fundamental que o diálogo se mantenha claro e pautado em verdades, honrando assim a memória de Eduardo e Luana.
Para mais atualizações e informações sobre a repercussão desse caso, acompanhe o canal do G1 Mogi das Cruzes e Suzano.