Brasil, 16 de setembro de 2025
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Morre Robert Redford, ícone do cinema e ativista aos 89 anos

Robert Redford faleceu, deixando um legado eterno na cultura e política americana, além de seu impacto no cinema mundial.

O nome de Robert Redford simboliza muito mais do que a imagem de um galã de Hollywood. Sua trajetória transcendeu as telas, marcando uma presença significativa na cultura americana como ator, diretor e ativista político. Ele deixou uma impressão indelével ao longo de seus 89 anos, atuando em diversas causas sociais, incluindo o ambientalismo, os direitos dos nativos americanos e a luta pelos direitos LGBTQ+.

Uma carreira brilhante

Nascido Charles Robert Redford Jr. em 18 de agosto de 1936, em Santa Monica, Califórnia, ele foi um dos primeiros ícones do cinema moderno. Redford não apenas atuou, mas também produziu e dirigiu, acumulando prêmios ao longo de sua carreira, incluindo um Oscar, um BAFTA e dois Globos de Ouro. Entre suas inúmeras honrarias, destaca-se o Prêmio Cecil B. DeMille em 1994 e a Medalha Presidencial da Liberdade em 2016.

Robert Redford foi nomeado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2014. Ele seria lembrado não apenas por suas conquistas artísticas, mas também por sua capacidade de incentivar novas vozes no cinema.

A trajetória no cinema

A carreira de Redford começou nos palcos no final da década de 1950 e logo se expandiu para a televisão em 1960, com atuações memoráveis em Alfred Hitchcock Apresenta e Além da Imaginação. Seu primeiro papel principal no cinema foi em Obsessão de Matar (1962), mas foi em filmes como Descalços no Parque (1967) e Butch Cassidy (1969) que ele se consolidou como um dos principais astros de Hollywood. Outros clássicos, como Nosso Amor de Ontem (1973) e Todos os Homens do Presidente (1976), destacaram seu talento e versatilidade.

Direção e legado cinematográfico

Além de atuar, Redford fez sua estreia na direção com Gente como a Gente em 1980, que conquistou quatro Oscars. O festival que cofundou, o Festival Sundance de Cinema, se tornou a maior vitrine para filmes independentes nos Estados Unidos, promovendo cineastas emergentes de todo o mundo. Sua visão ajudou a moldar o futuro do cinema independente.

Robert Redford também se aventurou no universo dos super-heróis, interpretando Alexander Pierce nos filmes da Marvel, como Capitão América: O Soldado Invernal (2014), e Vingadores: Ultimato (2019). Entretanto, a sua retirada da atuação veio seguida por um papel de diretor e produtor executivo na série de televisão Dark Winds.

A última atuação e o legado

Redford se afastou dos holofotes nos últimos anos, mas seu legado continuou a ressoar na indústria cinematográfica e na sociedade. Ele deixa um histórico monumental, unindo arte e ativismo, mostrando que a linguagem do cinema pode ser um forte veículo de transformação social.

Ele é sobrevivido por dois filhos, sete netos e dois bisnetos, que terão o desafio de manter viva a herança cultural e artística que ele construiu. O mundo do cinema perde uma de suas maiores lendas, mas o impacto que Redford teve na sociedade e nas artes será eternamente celebrado.

A morte de Robert Redford, um ícone indiscutível do cinema e defensor de causas sociais, marca o fim de uma era, mas seu legado perdurará em cada filme que ele fez e na luta que ele travou.

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