Nesta terça-feira, dia 16, o mundo do cinema perdeu um de seus grandes ícones: Robert Redford faleceu aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo New York Times, que recebeu o comunicado da diretora-executiva da agência de publicidade Rogers & Cowan PMK, Cindi Berger. Segundo o relato, Redford faleceu enquanto dormia em sua residência nas montanhas de Utah, cercado pela família. Infelizmente, a causa da morte ainda não foi divulgada.
A trajetória brilhante de Robert Redford no cinema
Nascido em Santa Monica, Califórnia, Robert Redford deu os primeiros passos em sua carreira na televisão durante a década de 1950. Sua estreia no cinema ocorreu em 1960 com o filme “Até os Fortes Vacilam”, que também marcou a estreia de Jane Fonda. Desde então, sua carreira deslanchou, e Redford se tornou um dos rostos mais reconhecidos de Hollywood, atuando em mais de 70 produções que se tornaram clássicos, como “Butch Cassidy” (1969), ao lado de Paul Newman, “Golpe de Mestre” (1973) e “Todos os Homens do Presidente” (1976).
Um diretor de renome e ousadia no cinema independente
Além de seu sucesso como ator, Redford também se destacou como diretor e produtor. Ele conquistou o Oscar de Melhor Diretor em 1980 por seu trabalho em “Gente Como a Gente” e, em 2002, recebeu um Oscar honorário em reconhecimento por sua contribuição excepcional à indústria cinematográfica. Seu último papel diante das câmeras foi em “O Velho e a Arma” (2018), onde interpretou Forrest Tucker, um ladrão de bancos que se tornou uma lenda.
Robert Redford não apenas moldou sua imagem através de grandes filmes, mas também deixou um legado duradouro no cinema independente. Ele fundou o Sundance Institute, responsável pelo famoso Festival de Sundance, que se tornou uma das mais importantes plataformas para cineastas independentes ao redor do mundo. O festival tem sido fundamental para a descoberta e promoção de novos talentos, reforçando a visão de Redford sobre a importância do cinema como forma de arte.
Um ativista das causas sociais e ambientais
Fora das telas, Redford era conhecido por seu forte engajamento em causas ambientais. Ele viveu de maneira relativamente reclusa em seu rancho em Utah, onde se dedicava a suas paixões artísticas e à preservação do meio ambiente. Pioneiro em unir sucesso artístico com compromisso social, Redford se consolidou como uma das figuras mais respeitadas de Hollywood, inspirando gerações não apenas por seu talento, mas também por sua visão ética e social.
Legado e memória
A partida de Robert Redford deixa um vazio imenso no mundo do cinema, onde seu talento genuíno e sua contribuição inegável influenciaram incontáveis artistas e cineastas. A homenagem a uma carreira repleta de inovação, coragem e emoção se solidifica através do legado que ele deixa por meio de seus filmes e iniciativas sociais. Sem dúvida, o legado de Redford será lembrado por muitos anos, continuando a inspirar talentos em todo o mundo.
Com sua passagem, o cinema não apenas perde um ator excepcional, mas também um verdadeiro defensor da arte e da natureza. O mundo ficará eternamente grato pelas histórias que Robert Redford ajudou a contar.