Brasil, 16 de setembro de 2025
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Jurisprudência em Teses traz novos entendimentos sobre aplicação da Lei de Direitos Autorais

Decisões do STJ reforçam critérios para proteger obras intelectuais e orientar litígios relacionados à propriedade intelectual

A jurisprudência em teses do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem trazido novos entendimentos sobre a aplicação da Lei de Direitos Autorais, fortalecendo a proteção às criações intelectuais no Brasil. Essas orientações representam avanços importantes na interpretação da legislação e oferecem orientação jurídica clara para disputas judiciais nesse setor.

Novas diretrizes para proteção e uso de obras

De acordo com o STJ, as teses jurisprudenciais visam consolidar critérios para a proteção das obras, incluindo aspectos relativos à autoria, uso e reprodução. Essas decisões reforçam a necessidade de se avaliar cuidadosamente cada caso para assegurar a devida proteção aos direitos do autor.

Segundo a advogada especialista em propriedade intelectual, Laura Cardoso, “as teses em julgamento têm buscado equilibrar os direitos do criador e o uso por terceiros, clarificando aspectos complexos de interpretação da lei”.

Principais entendimentos nas teses recentes

Reconhecimento da autoria digital

Uma das teses mais discutidas refere-se ao reconhecimento da autoria de obras digitais, incluindo conteúdos produzidos e publicados na internet. O STJ estabeleceu que a autoria deve ser comprovada de forma inequívoca para garantir o direito do criador.

O entendimento busca evitar conflitos e proteger autores de obras digitais, que representam uma parcela crescente do mercado cultural.

Responsabilidade por cópias não autorizadas

Outra tese forte trata da responsabilização de terceiros por cópias não autorizadas de obras protegidas. O STJ reforçou que quem reproduz conteúdo sem permissão infringe a legislação, podendo ser punido civil e criminalmente.

Impactos para o setor artístico e empresarial

As orientações jurisprudenciais oferecem maior segurança jurídica para autores, editores, plataformas digitais e empresas de tecnologia. “A jurisprudência em teses ajuda a definir limites claros e a promover uma cultura de respeito aos direitos autorais”, destacou o professor de direito digital, André Oliveira.

Especialistas afirmam que esses entendimentos poderão reduzir litígios e estimular a inovação e a produção cultural no país.

Perspectivas futuras

O STJ informou que continuará consolidando jurisprudência em teses, alinhando as decisões às mudanças tecnológicas e aos novos formatos de obras. Essa evolução é fundamental para acompanhar o dinamismo do mercado e garantir a proteção adequada às criações intelectuais.

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