Brasil, 16 de setembro de 2025
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Jair Bolsonaro é hospitalizado após mal-estar em prisão domiciliar

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi levado ao hospital após sentir mal-estar, intensificando preocupações sobre sua saúde.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi levado ao hospital DF Star, em Brasília, na tarde desta terça-feira (16/9), após sentir um mal-estar em casa, onde cumpre prisão domiciliar. A possibilidade de deslocamento do ex-presidente por questões médicas já havia sido prevista pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em caso de urgência.

Fontes informaram que Bolsonaro sofreu queda de pressão, apresentou vômito e relatou fortes dores. Esses sinais de fragilidade aumentam as preocupações em relação à saúde do ex-presidente, que já vinha enfrentando problemas de saúde há algum tempo. Desde 4 de agosto, Bolsonaro está em prisão domiciliar, e sua saída foi acompanhada por intensa escolta da Polícia Penal do Distrito Federal, incluindo um comboio de veículos e até um helicóptero. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também acompanhou o ex-presidente até a unidade de saúde.

A decisão do STF sobre a internação de Bolsonaro

Em uma decisão proferida em agosto, Moraes afirmou que o ex-mandatário poderia ser internado, desde que a Corte fosse informada em até 24 horas após a internação. O ministro também autorizou que médicos escolhidos pelo ex-presidente o acompanhem, sem a necessidade de comunicação prévia à Corte. No caso de internações urgentes, conforme recomendação médica, Moraes assegurou que haveria respaldo para tal medida.

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi motivada por um vídeo gravado e divulgado nas redes sociais, onde o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, compartilhou um discurso do pai durante atos pró-Bolsonaro em meados de agosto. Essa postagem, posteriormente excluída, culminou nas medidas restritivas impostas ao ex-presidente.

Preocupações com a saúde de Bolsonaro

Na segunda-feira (15/9), Moraes já havia solicitado que a Polícia Penal enviasse um relatório detalhado sobre a escolta do ex-presidente, exigindo explicações sobre como se deu seu transporte na recente ida ao hospital, que aconteceu no domingo (14/9).

Na semana anterior, a defesa de Bolsonaro apresentou um atestado médico ao STF, que indicava anemia por deficiência de ferro e vestígios de pneumonia recente devido a broncoaspiração, além da remoção de oito lesões de pele e a administração de ferro endovenosa. Os médicos recomendaram que o tratamento para hipertensão, refluxo gastroesofágico e medidas preventivas contra broncoaspiração continuassem.

O cirurgião Cláudio Birolin, responsável pelo acompanhamento médico do ex-presidente, declarou que Bolsonaro está “se alimentando mal” e apresentou um quadro de saúde “fragilizado”, gerando ainda mais preocupações entre seus apoiadores e familiares.

Condenação e suas implicações

Na última quinta-feira (11/9), a Primeira Turma do STF condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, sendo que 24 anos dessa condenação devem ser cumpridos em regime fechado. Além do ex-presidente, outros sete aliados foram condenados. O julgamento resultou em um placar de 4 a 1, com os votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin a favor da condenação, enquanto Luiz Fux votou pela absolvição.

A gravidade da condenação e o estado de saúde do ex-presidente geram um clima de incerteza e preocupação não apenas entre seus apoiadores, mas na esfera política como um todo. As próximas semanas serão cruciais para entender as implicações legais e de saúde para Bolsonaro.

Bolsonaro no hospital
Bolsonaro foi levado ao hospital DF Star, em Brasília, após mal-estar.

Acompanharemos de perto a evolução da saúde do ex-presidente e as repercussões políticas decorrentes de sua atual condição. Como se desdobrará essa situação nas próximas semanas é um assunto que merece a atenção do país.

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