Brasil, 16 de setembro de 2025
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Ex-jogador Roni se reinventa após arquivamento de processo por fraude

O ex-jogador Roni supera problemas judiciais e investe em novos negócios de ingressos e eventos esportivos.

Roni, o ex-atacante do Fluminense e da seleção brasileira, é um nome conhecido no futebol brasileiro, especialmente durante a febre da venda de mandos de jogos na década passada. Seu negócio, que lhe permitiu organizar partidas por todo o Brasil, enfrentou uma reviravolta em 2019, ao ser acusado de envolvimento em fraudes fiscais. No entanto, após anos de incertezas, o arquivamento do processo marca uma nova era de oportunidades para Roni, que agora busca expandir sua atuação no mercado de ingressos e eventos.

A trajetória de sucesso e a queda

No auge de sua carreira como empresário, Roni fundou uma empresa que negociava os direitos de realização de jogos, permitindo arrecadações significativas por meio de bilheteira, camarotes e publicidade. Ele levou grandes clubes a se apresentarem em cidades diversas, como Manaus, Brasília e Natal, movimentando milhões de reais. Contudo, em maio de 2019, sua reputação foi abalada quando ele foi detido durante um jogo entre Botafogo e Palmeiras, acusado de fraudar borderôs de 18 partidas no Estádio Mané Garrincha entre 2015 e 2017.

A investigação revelou que Roni e outros envolvidos teriam manipulado as arrecadações dos jogos para escapar de taxas mais altas de aluguel, resultando na sonegação de mais de R$ 300 mil em impostos. O caso, que se arrastou por quase seis anos, foi encerrado em fevereiro de 2025, quando o Ministério Público do Distrito Federal decidiu arquivar o processo, afirmando que não havia evidências suficientes.

Superando desafios

Embora a acusação tenha afetado a operação de Roni e gerado dificuldades financeiras, como problemas em conseguir empréstimos e ameaças da FIFA sobre sua licença de agente, o ex-jogador se mostra otimista. “Se eles tinham essa intenção de me acusar de sonegação, era só ter me chamado. Nós teríamos aberto todas as planilhas de jogos, todos os sistemas. Até porque não havia nada a esconder”, afirmou Roni em entrevista. Com a decisão do arquivamento, ele afirma que “é página virada”.

Atualmente, Roni permanece ativo no mercado de venda de mandos de jogo, mas ampliou seu foco para a comercialização de ingressos e acesso a estádios, envolvendo-se com inovações tecnológicas, como sistemas de reconhecimento facial. Seu empreendimento, a Ingresso S/A, abrange clubes de diferentes divisões do futebol brasileiro, e ele também atua no setor de entretenimento com sua empresa Meu Bilhete, que organiza festivais, shows e feiras.

Resultados financeiros promissores

Os resultados financeiros de Roni têm sido promissores. Após uma receita de R$ 18 milhões em 2024, ele anunciou que, nos primeiros seis meses de 2025, já superou esse montante, destacando sua capacidade de adaptação em um mercado em rápida evolução.

O foco no futuro

Apesar de seu sucesso, Roni ainda almeja mais. A falta de parcerias com grandes clubes do Rio ou São Paulo é uma preocupação para ele. Um de seus maiores sonhos é retomar a colaboração com o Fluminense, clube que representa uma parte significativa de sua história. “Já falei algumas vezes sobre isso com o Mário (Bittencourt, presidente do Flu) e logo, logo vou apresentar um projeto exclusivo montado para eles”, revela Roni.

Com um novo foco e uma determinação renovada, Roni demonstra que é possível reescrever a própria história. A transformação de sua carreira após um momento de crise destaca sua resiliência e visão estratégica. No cenário esportivo brasileiro, ele apresenta-se agora como um exemplo de recuperação e inovação.

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