Brasil, 15 de setembro de 2025
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Polícia apreende linha chilena em Maricá e intensifica a fiscalização

Polícia Ambiental apreende onze carretéis de linha chilena em Maricá, reforçando a proibição e os riscos do material.

No último domingo (14), a Polícia Ambiental, em um trabalho conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), apreendeu onze carretéis de linha chilena em Itaipuaçu, distrito de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Essa ação foi desencadeada após denúncias sobre pessoas soltando pipas com essa linha em uma área considerada de proteção ambiental.

A apreensão e as consequências legais

A linha chilena, notória por ser confeccionada com cola e caco de vidro, é extremamente perigosa, podendo causar ferimentos graves ou até fatais em pessoas e animais. De acordo com a legislação brasileira, a fabricação, venda e uso desse tipo de linha são ilegais e configuram crime. Durante a ação, duas pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a prática ilegal.

A Polícia Ambiental afirmou que a iniciativa é parte de uma operação contínua de fiscalização e conscientização sobre os riscos que a linha chilena representa. A solicitação de denúncia pode ser feita de forma anônima pelo programa Linha Verde, através dos telefones (21) 2253-1177 ou 0300 253 1177, incentivando a população a colaborar no combate a essa prática perigosa.

Os perigos da linha chilena

A linha chilena se destacou negativamente nas notícias nos últimos anos devido aos diversos acidentes que causou. Além de ferimentos em pessoas que soltam pipas, o material também tem potencial para ferir motociclistas e ciclistas, bem como representar um risco para pets que costumam brincar ao ar livre. Com a aproximação da temporada de festas e eventos populares onde a prática de soltar pipa é comum, as autoridades redobram a atenção e os esforços de fiscalização.

Impacto na saúde e segurança pública

O uso da linha chilena não é apenas uma preocupação para os órgãos de segurança pública, mas também para a saúde coletiva. Os serviços de emergência frequentemente recebem vítimas de acidentes relacionados ao uso deste material, o que sobrecarrega as unidades de saúde e traz preocupações em relação à falta de segurança em áreas onde a prática de soltar pipas é comum.

Conscientização e alternativas seguras

Além das ações de fiscalização, as autoridades também estão investindo em campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos associados ao uso da linha chilena. Algumas alternativas seguras incluem o uso de linha de seda ou de nylon, que, embora ainda permitam a prática de soltar pipas, não oferecem o mesmo nível de risco que a linha chilena. A promoção de eventos que incentivem a soltura de pipas com materiais seguros é uma das estratégias que as organizações ambientais vêm adotando.

O papel da comunidade

Uma gestão comunitária é crucial para assegurar que essas práticas perigosas sejam efetivamente combatidas. O apoio da população em denunciar atividades ilegais ou a presença de pessoas utilizando linha chilena pode prevenir acidentes e salvar vidas. É responsabilidade de todos colaborar para um ambiente mais seguro, especialmente em áreas onde crianças e famílias costumam se reunir para soltar pipas.

Com as ações recentes em Maricá, a expectativa é de que mais cidades ao redor do Rio de Janeiro se mobilizem para intensificar a fiscalização e a conscientização sobre os riscos da linha chilena. O trabalho conjunto entre a comunidade, órgãos de segurança e iniciativas educacionais pode fazer toda a diferença na prevenção de tragédias relacionadas ao uso desse material ilícito.

A sociedade deve continuar a promover um debate saudável sobre a importância de preservar a segurança de todos durante as festividades e práticas recreativas, garantindo que a diversão não se transforme em dor e sofrimento.

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