A Natura anunciou nesta segunda-feira (15) a venda das operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana. O negócio foi fechado por um valor simbólico de US$ 1, sendo acrescido de US$ 22 milhões, referentes a débitos da Avon Guatemala junto à subsidiária do México, conforme fato relevante divulgado pela companhia brasileira.
Detalhes da venda e condições
Os ativos vendidos pertencem à Avon Card, o braço da marca de cosméticos que atua nos seis países. A operação depende de uma reorganização societária das empresas que compõem a Avon Card e tem previsão de conclusão para outubro de 2023. Segundo o documento oficial, a transação visa otimizar as operações da Natura na região.
A companhia afirmou ainda que firmou acordos para continuar fornecendo produtos acabados para a Avon Card e atuando como licenciadora da marca Avon na América Central, garantindo assim a manutenção de sua presença na região.
Contexto financeiro e estratégias
No segundo trimestre de 2023, as operações da Avon Internacional, que abrangem áreas fora da América Latina, registraram um prejuízo de R$ 250 milhões. Em agosto, a Natura já havia sinalizado a intenção de vender as operações da Avon Internacional como parte de sua estratégia de reestruturação.
Em conjunto, a venda faz parte do esforço da Natura de simplificar seus negócios e fortalecer seu foco na integração das operações na América Latina. Em janeiro, a empresa também anunciou a venda da britânica The Body Shop para o fundo de private equity Aurelius, como parte da revisão de seu portfólio.
Perspectivas e próximos passos
A Natura reforça que continua explorando alternativas estratégicas para o negócio da Avon Internacional, classificado como ativo mantido para venda. Segundo a companhia, a transação facilitará o posicionamento da empresa para o futuro e a continuidade do foco na integração regional.
Para mais detalhes sobre o acordo, consulte a reportagem no site O Globo.