Até agosto de 2025, a inflação acumulada no país oscila entre 3,08% e 3,32%, indicando estabilidade relativa em diferentes segmentos de renda, conforme dados do IPEA. As famílias de renda muito baixa tiveram a menor inflação no período, de 3,08%, enquanto as de renda média-alta, que não tiveram variação em agosto, acumulam a maior alta, de 3,32%.
Variações de inflação por faixa de renda
A análise mostra que, no acumulado de 12 meses, as famílias de renda baixa enfrentaram a maior inflação, de 5,33%, evidenciando maior impacto nos segmentos de menor poder aquisitivo. Por outro lado, o segmento de renda alta apresentou o menor índice, de 5,00%, refletindo uma estabilidade relativa maior nesse grupo.
Impactos sociais e perspectivas
A estabilidade na inflação sugere um quadro de controle na economia, embora as diferenças entre segmentos indiquem que famílias de baixa renda continuam sofrendo maior impacto dos aumentos de preços. Segundo especialistas, a deflação observada em agosto beneficiou principalmente as famílias de baixa renda, aliviando parcialmente o peso da inflação nesse grupo.
De acordo com o relatório do IPEA, a deflação em agosto reforça a tendência de estabilização dos preços, mas reforça a necessidade de políticas que assegurem maior equilíbrio na distribuição do impacto inflacionário.
Expectativas para os próximos meses
Economistas avaliam que o cenário de inflação controlada deve persistir, embora combativo com a necessidade de ações que reduzam ainda mais o impacto nas camadas mais vulneráveis. A continuidade de medidas que promovam estabilidade de preços e aumento do poder de compra das famílias será fundamental para manter esse quadro ao longo do restante do ano.