No último domingo, Hannah Einbinder recebeu o Emmy de Melhor Atriz Coadadjuvante em Série de Comédia pelo trabalho em “Hacks”. Logo após a vitória, a atriz destacou a importância de falar sobre a Palestina, posicionando-se contra o apoio a instituições envolvidas em genocídio e apartheid.
Discurso de Hannah Einbinder e posicionamento político
Durante a coletiva de imprensa, Hannah explicou que sua fala no Emmy foi motivada por sua conexão pessoal com a causa palestina. Ela afirmou: “É uma obrigação minha, como pessoa judia, distinguir os judeus do Estado de Israel”.
A atriz destacou que seu apoio não é contra a religião judaica, mas contra a politização e as políticas de um estado que, segundo ela, merece pressão internacional: “A religião e a cultura judaicas são importantes e separadas deste Estado etnonacional”.
Compromisso com o movimento de boicote
Einbinder reforçou que seu apoio inclui ações concretas, como o boicote às instituições que apoiam ou são cúmplices do que ela chama de “genocídio”. Ela explicou que o movimento, chamado de “Boycotting is an effective tool”, não visa prejudicar indivíduos, mas exercer pressão sobre os governos e corporações pacts com ações de violência contra palestinos.
Consequências e repercussão nas redes sociais
Suas declarações foram amplamente elogiadas nas redes sociais, com muitos admirando sua eloquência e sinceridade ao defender uma causa considerada delicada e polêmica. Hannah se posiciona como uma artista que usa sua visibilidade para promover discussões importantes e atuais.
Impacto e contexto
O posicionamento de Einbinder ocorre em um momento de crescente mobilização global por direitos humanos na Palestina. Sua fala reforça a importância de atores do setor artístico se posicionarem contra políticas de violação de direitos.
Segundo especialistas, o apoio de figuras públicas pode influenciar a opinião pública e estimular debates mais abertos sobre conflitos internacionais. O ato de Hannah ressalta a relação entre arte, ativismo e responsabilidade social.