Brasil, 15 de setembro de 2025
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Eduardo Paes defende Silas Malafaia em culto de aniversário

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reafirmou seu apoio ao pastor Silas Malafaia durante celebração dos 67 anos do religioso.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, demonstrou apoio ao pastor Silas Malafaia durante culto de aniversário que celebrou os 67 anos do líder religioso. Ao subir ao púlpito, Paes destacou a “amizade de 20 anos” entre os dois e prometeu que, independentemente de “orientação política”, continuará a apoiar Malafaia. Esta declaração ocorre em meio a controvérsias envolvendo o pastor, que recentemente foi implicado em um inquérito da Polícia Federal.

A amizade entre Paes e Malafaia

Durante a cerimônia, Paes disse: “Silas, meu pastor, eu vim aqui para te dizer um negócio, em um momento complexo, esquisito do país. Independente de orientação política, eu quero dizer o seguinte: nós estamos do seu lado. Mexeu com o Silas Malafaia, mexeu comigo. Viva a vida de Silas Malafaia, esse grande pastor.” A relação próxima entre o prefeito e o pastor é notável, principalmente em um cenário político conturbado. Paes também mencionou que “de vez em quando” recebe orientações de Malafaia sobre o que ele considera correto na política.

Controvérsias em torno de Silas Malafaia

Recentemente, o pastor Malafaia foi alvo de um inquérito que investiga a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, onde é acusado de coação e obstrução da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na sequência, o pastor foi abordado pela Polícia Federal ao retornar ao Brasil, uma situação que levou Malafaia a buscar o apoio de seus seguidores para expressar solidariedade.

Desentendimentos anteriores

Apesar da amizade, a relação entre Malafaia e Paes nem sempre foi harmoniosa. Durante a campanha eleitoral do ano passado, Malafaia se incomodou com a utilização de sua imagem em material de campanha de Paes e pediu a retirada dos panfletos, alegando que não havia autorizado seu uso. O pastor já havia declarado que sua neutralidade nas eleições deveria ser respeitada e não interpretada como falta de apoio.

“Não autorizei ninguém a usar minha foto. Está errado. Não se usa a imagem de uma pessoa sem autorização na propaganda política, ainda mais quando estou em destaque”, disse Malafaia na ocasião.

A reação da comunidade política

A posição do pastor no cenário político também gerou debate entre ele e o deputado federal Otoni de Paula (MDB), coordenador da campanha de Paes. Otonio defendeu que a decisão de Malafaia pela neutralidade deve ser respeitada e provocou uma resposta do próprio pastor, que enfatizou que, além de ser amigo de Paes, não necessariamente apoia todas as suas ações. Malafaia destacou que “nas últimas eleições para prefeito no Rio, eu me mantive neutro no 1º turno”, pedindo para não ser utilizado como justificativa por outros políticos.

O contexto do apoio de Paes ao pastor é revelador das cartas do jogo político no Brasil, onde as relações pessoais e alianças frequentemente influenciam decisões e atitudes. Com sua declaração, Paes não apenas solidifica sua relação com Malafaia, mas também mostra sua disposição de enfrentar um cenário político cada vez mais polarizado e, por vezes, conflituoso.

O apoio de Paes a Malafaia mostra como o relacionamento pessoal pode transcender o debate político formal, revelando as complexidades das interações entre figuras públicas em momentos de crise. As eleições e os desdobramentos políticos futuros podem impactar essa relação, mas, por ora, Paes reiterou seu compromisso com uma amizade que perdura por duas décadas.

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