Brasil, 15 de setembro de 2025
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Dupla presa suspeita de vender bloqueadores para facções

A Justiça decretou a prisão preventiva de homens que vendiam equipamentos para facções cariocas em Votorantim, SP.

A Polícia Civil de Sorocaba (SP) permanece em destaque após a decretação da prisão preventiva de dois homens, de 53 e 29 anos, suspeitos de comercializar bloqueadores de sinal de celulares e drones para facções criminosas, especialmente no Rio de Janeiro. A ação teve início na última sexta-feira (12) em um condomínio de luxo em Votorantim, onde os suspeitos foram presos em flagrante.

O cerco contra facções criminosas

Os equipamentos conhecidos como jammers eram utilizados por facções como o Comando Vermelho, que exerce forte influência no Complexo do Alemão. A investigação, realizada pela Delegacia de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba, revela um profundo envolvimento dos suspeitos com as atividades criminosas. De acordo com o delegado Weslley Almeida, as vendas eram feitas em áreas dominadas por grupos de tráfico de drogas, dificultando a atuação da polícia.

“Esses equipamentos bloqueavam o sinal dos drones das equipes policiais, o que acabava atrapalhando o trabalho investigativo da polícia do Rio de Janeiro e das demais polícias”, explicou Almeida. A origem dos jammers é possivelmente da Ucrânia, e os suspeitos implementaram os equipamentos antes de distribuí-los nacionalmente.

Equipamentos apreendidos

A operação não só resultou nas prisões, mas também na apreensão de diversos itens que estavam prontos para a comercialização. No local, a polícia encontrou maletas, módulos de potência, antenas para bloqueio de sinais, além de peças utilizadas na montagem e fabricação dos dispositivos.

A importância da comunicação restrita

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) esclareceu em nota que o uso de bloqueadores de sinal é restrito a órgãos da administração pública, tais como as Forças Armadas e órgãos de segurança pública. Assim, a utilização por pessoas físicas ou jurídicas pode acarretar em sanções civis e penais. A Anatel também colaborou com as investigações, encaminhando o caso ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Consequências e repercussão

Essa operação representa um passo importante na luta contra o crime organizado, especialmente no que se refere ao tráfico de drogas e a interferência nas comunicações policiais. Os bloqueadores de sinal, além de dificultarem investigações, possibilitam que as facções operem de forma mais livre, o que torna a repressão policial mais complexa e desafiadora.

Com a detenção dos suspeitos e as apreensões, a polícia espera não apenas desarticular essa rede de comercialização, mas também desencadear novas investigações que possam levar a outros envolvidos nesse esquema ilícito. A atuação integrada entre as forças de segurança é essencial para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados e para proteger a população de ações criminosas que ameaçam a segurança pública.

O panorama atual

Este incidente grita a necessidade de um olhar atento e contínuo para o crime organizado e suas novas táticas. As facções criminosas estão sempre se adaptando, e a polícia precisa acompanhar essas mudanças. O trabalho conjunto entre diferentes departamentos e agências é fundamental para fortalecer as operações contra o crime e garantir a segurança das comunidades, especialmente nas áreas mais vulneráveis.

Enquanto as investigações prosseguem, a sociedade aguarda por mais notícias acerca do caso e de possíveis desdobramentos nas ações contra o tráfico de drogas e a tecnologia empregada por criminosos. A determinação da Justiça em manter a prisão preventiva dos suspeitos é um sinal da severidade com que o Estado está tratando esse tipo de crime e da importância de combater o tráfico de armas e tecnologia que potencializa as atividades ilícitas.

Com a colaboração de diferentes esferas e a conscientização da população sobre os perigos do crime organizado, espera-se que ações como esta resultem em uma sociedade mais segura e, principalmente, livre da opressão causada pelo tráfico e pelas facções. O desafio, no entanto, continua e requer vigilância constante.

Para mais informações sobre como está a situação da segurança pública em relação a facções criminosas, continue acompanhando as atualizações em nossos canais.

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