O Ministério do Comércio da China condenou nesta segunda-feira (15) o pedido feito por Donald Trump para que países do G7, Otan e aliados imponham tarifas secundárias sobre as importações chinesas, especialmente relacionadas à compra de petróleo russo. A declaração oficial chamou a iniciativa de “um exemplo clássico de intimidação unilateral e coerção econômica”.
Contexto do conflito comercial entre China e EUA
Segundo o ministério chinês, a solicitação representa uma tentativa de pressionar a China por meio de sanções econômicas, o que reforça a preocupação de Pequim com uma postura de confronto na arena internacional. O governo chinês reforça que o bloqueio de tarifas secundárias é uma resposta a estratégias de influência que prejudicam o comércio global e o desenvolvimento econômico.
Resposta oficial da China
“A atitude dos EUA e seus aliados em exercer pressão unilateral demonstra a ausência de respeito pelas regras do comércio internacional”, afirmou um porta-voz do Ministério do Comércio, em declaração publicada nesta manhã. Ele destacou ainda que a China continuará defendendo seus interesses e buscando um diálogo baseado na cooperação mútua.
Implicações para as relações internacionais
Analistas alertam que a posição de Pequim pode endurecer o conflito comercial entre China e Estados Unidos, além de criar tensões dentro do bloco do G7 e da Otan. As compras de petróleo russo têm sido alvo de sanções ocidentais, e a tentativa de impor tarifas secundárias pode complicar ainda mais o cenário geopolítico global.
Repercussões no mercado global
A discussão sobre tarifas secundárias ocorre em meio às crescentes preocupações com o fortalecimento das disputas comerciais e energéticas internacionais. Como destacado por especialistas, novas tensões podem afetar o fluxo de comércio e os preços do petróleo mundial.
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