A Arquidiocese de Teresina se prepara para um momento marcante de fé e comunhão nesta segunda-feira (15), com o encerramento do festejo de Nossa Senhora das Dores, padroeira desta Igreja Particular. A data também será marcada pela celebração do Jubileu do Clero, reunindo padres e diáconos em um gesto público de renovação do compromisso com o ministério ordenado.
A programação terá início às 17h com a Celebração Penitencial seguida da Oração das Vésperas, na Igreja Nossa Senhora do Amparo, localizada na Rua Rui Barbosa, Centro de Teresina. Às 18h30, todo o clero e a comunidade de fé seguirão em procissão até a Catedral Metropolitana, na Praça Saraiva, onde será celebrada a Santa Missa presidida pelo arcebispo metropolitano de Teresina.
Dom Juarez destacou a relevância do Jubileu como ocasião especial de renovação para o clero. “Os sacerdotes são arautos da esperança. Eles são configurados com Cristo Jesus pelo sacramento da ordem, para celebrar os sacramentos da redenção para todo o povo de Deus como outro Cristo aqui na terra”, afirmou.
Além da celebração jubilar, haverá também um momento penitencial, marcado pelo sacramento da confissão, em que padres e diáconos poderão viver a experiência de reconciliação e aprofundamento espiritual. “Nós, sacerdotes, somos os primeiros necessitados da graça da redenção e da remissão dos pecados. Queremos caminhar na graça de Deus como peregrinos de esperança e sinais de Cristo para o nosso povo”, completou o arcebispo.
A noite deve reunir centenas de fiéis que, ao longo dos dez dias de festejo, participaram das novenas, missas e momentos de confraternização. A festa deste ano teve como tema “Maria, Mãe da Esperança, caminha conosco”, em sintonia com o Jubileu da Esperança.
Padre Klebert Viana, pároco da Catedral Metropolitana, destaca que a figura da Virgem das Dores é um exemplo de fé inabalável e perseverança, capaz de fortalecer o clero em sua missão.
“Quando olhamos para a bem-aventurada Virgem Maria, Mãe das Dores, o Evangelho nos mostra como ela enfrentou o momento da cruz. Eram duas dores: enquanto Jesus sofria no corpo, Maria sofria na alma. E o texto sagrado diz que ela permaneceu de pé junto à cruz. Não podemos imaginar que estaremos livres dos momentos difíceis — eles fazem parte da vida. Diante dessa realidade, voltamos o olhar para Maria, que permaneceu de pé porque tinha no coração confiança, paz, paciência, perseverança, fidelidade e, sobretudo, esperança. Ela tinha todos os motivos para cair, mas permaneceu firme porque tinha esperança”, destacou.
A Catedral Metropolitana de Teresina, que foi escolhida como Igreja Jubilar, permanece de portas abertas para acolher os peregrinos durante todo o Ano Santo. A Arquidiocese convida todos os fiéis a participarem da grande noite de encerramento, renovando sua fé e esperança sob o olhar materno de Maria.


Com informações da Ascom