Brasil, 16 de setembro de 2025
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Alckmin defende democracia e critica tentativas de golpe no Brasil

Geraldo Alckmin, em ato pelo Dia da Democracia, condena ações que prejudicam o Brasil e reforça a importância do Estado Democrático de Direito.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, utilizou o espaço do evento “Direitos Já!” para criticar, nesta segunda-feira (15), as tentativas de golpe e as ações que, segundo ele, visam prejudicar o Brasil no exterior. O ato, que reuniu diversas lideranças políticas, artistas e intelectuais, ocorreu no icônico Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), um local carregado de simbolismo no contexto da história democrática brasileira.

A defesa do Estado Democrático de Direito

Durante seu discurso, Alckmin fez uma defesa contundente do Estado Democrático de Direito e das instituições brasileiras. Ele refletiu sobre a seriedade dos ataques à democracia e enfatizou: “Imaginem, se perdendo a eleição, tentaram dar o golpe, imagine se tivessem ganho a eleição”. Essa declaração evidencia a preocupação do vice-presidente com as ações de desestabilização política no país.

Alckmin também destacou que, mesmo fora do governo, certas figuras políticas continuam a trabalhar contra os interesses do povo brasileiro, espalhando notícias falsas que prejudicam as empresas e o emprego no Brasil. Ele aludiu ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, que tem feito lobby nos Estados Unidos em busca de uma anistia a condenados relacionados a tentativas de golpe. “Não pode haver delito maior para o político do que trabalhar contra a democracia brasileira”, afirmou o vice-presidente.

Comemorações e a importância do evento

A participação do vice-presidente no evento, que celebra o Dia Internacional da Democracia, teve como tema central a defesa da soberania nacional. Na abertura do evento, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi ovacionado, demonstrando o apoio às instituições fundamentais para a democracia brasileira.

Alckmin também elogiou a atuação do Poder Judiciário e reafirmou a importância da separação dos poderes, conforme estipulado na Constituição. Para concluir sua fala, recorreu a uma célebre frase de Ulysses Guimarães: “Traidor da Constituição é traidor da Pátria”. Frases como essa têm um peso simbólico significativo, relembrando a importância de se manter a integridade das instituições democráticas.

O simbolismo do Teatro da PUC

A escolha do Teatro da PUC como sede do evento é rica em simbolismo. Inaugurado em 1965, o TUCA tornou-se um marco cultural e um importante espaço de resistência política durante a ditadura militar no Brasil. Este histórico espaço abrigou intensas manifestações de universitários e contribuiu para o processo de redemocratização do país, consolidando-se na memória coletiva como um palco fundamental em momentos críticos da política brasileira.

A vigilância democrática e o papel da sociedade

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se fez presente de forma virtual e relembrando a dura conquista democrática após 21 anos de regime militar, apontou que nunca imaginou que o Estado Democrático de Direito pudesse novamente estar sob o risco de uma nova ameaça golpista. Marina ressaltou a radicação e o uso sistemático de fake news como um desafio à democracia brasileira.

“Somente com uma democracia viva e fortalecida o Brasil poderá avançar para um novo ciclo de prosperidade com desenvolvimento sustentável”, defendeu a Ministra, enfatizando a necessidade de unir forças para enfrentar as ameaças à democracia.

Desafios contemporâneos e o papel internacional

O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, acrescentou que a defesa da democracia deve ir além dos atos públicos, sugerindo um “grande pacto” interno e o engajamento do Brasil em uma “aliança internacional” contra forças antidemocráticas. O contexto atual, marcado por tensões políticas e pela recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, torna a discussão ainda mais urgente.

A condenação de Bolsonaro provocou reações internacionais, com a Casa Branca demonstrando preocupação e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmando que novas medidas punitivas estão por vir. Essa nova dinâmica nas relações bilaterais, que inclui ameaças de sanções, destaca ainda mais a importância da estabilidade democrática no Brasil.

O evento, portanto, reflete não apenas uma celebração da democracia, mas também um alerta sobre os desafios que ela enfrenta atualmente, provocando uma reflexão profunda sobre o futuro político do Brasil e o papel de cada cidadão na defesa de seus direitos.

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