Brasil, 14 de setembro de 2025
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Trump anuncia envio da Guarda Nacional para Memphis e evita Chicago

Presidente Donald Trump revelou que enviará a Guarda Nacional para Memphis, deixando de lado a proposta de ir a Chicago devido a resistências locais.

O presidente Donald Trump afirmou nesta sexta-feira (27) que irá enviar a Guarda Nacional para Memphis, no Tennessee, para combater o aumento da criminalidade na cidade. A decisão contou com o apoio do prefeito democrata e do governador republicano do estado, segundo o próprio Trump, que participou de uma entrevista na Fox News. A iniciativa marca uma mudança, já que ele também vinha sinalizando a possibilidade de enviar tropas para Chicago, uma cidade altamente resistentente às ações federais.

Memphis: nova prioridade de Trump na guerra contra a criminalidade

Situada na região sul, Memphis é considerada uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos, com altos índices de homicídios e crimes de rua. Trump descreveu a cidade como “profundamente aflita” e deu sinais de que seu objetivo é aplicar modelos anteriores de intervenção em Washington e Los Angeles, onde enviou tropas e reforçou a presença de forças federais.

Resistência política impede ação em Chicago

Embora tenha manifestado desejo de atuar em Chicago, Trump admitiu que não conseguiu avançar na cidade devido à forte resistência dos políticos locais. Ele afirmou que Chicago, considerada uma das cidades mais democratas do país, é um local “hostil” e “profissionalmente agitadora”.

“Eu preferiria ir para Chicago, mas a política lá é mais difícil”, declarou o presidente, justificando sua decisão de focar em Memphis. A cidade, assim como Baltimore e outros núcleos de crise, passa por dificuldades de segurança pública que têm sido alvo de debates sobre intervenção federal.

Histórico de intervenções federais e uso da Guarda Nacional

Desde junho, Trump vem realizando operações envolvendo a Guarda Nacional em diferentes regiões. Ele enviou tropas para Los Angeles, desafiando a oposição do então governador Gavin Newsom, para proteger propriedade federal durante manifestações relacionadas a operações de imigração. A mobilização incluiu cerca de 4 mil membros da Guarda, além de 700 fuzileiros navais ativos, o que gerou ações judiciais por parte da Califórnia.

Outra particularidade é o uso da Guarda do Distrito de Columbia, controlada diretamente pelo presidente, que pode atuar sem as mesmas restrições legais enfrentadas pelas forças estaduais. Essa autonomia permite ações variadas, de patrulhas armadas até limpeza de áreas públicas.

Implicações políticas e futuras ações de Trump

Analistas consideram que a decisão de concentrar esforços em Memphis reflete a estratégia de Trump de mostrar atuação firme contra a criminalidade, enquanto evita confrontos mais difíceis, como o de Chicago. A disposição de usar a Guarda Nacional e as forças federais reforça seu discurso de lei e ordem, especialmente em plena campanha eleitoral.

O desdobramento também expõe as tensões entre as autoridades federais e os líderes locais, além do debate sobre os limites e o alcance das intervenções federais na segurança pública de cidades com governos democratas.

Até o momento, não há previsão oficial de quando a Guarda Nacional será implantada em Memphis, mas o anúncio reforça a postura de Trump de utilizar recursos federais na tentativa de controlar o combate ao crime em áreas consideradas críticas.

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