Brasil, 14 de setembro de 2025
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Fortes medidas de segurança marcam ida de Bolsonaro ao hospital

A ida do ex-presidente Jair Bolsonaro ao hospital DF Star mobiliza intenso esquema de segurança, após recente condenação.

No último domingo, Jair Bolsonaro foi ao hospital para realizar procedimentos médicos na pele, e sua chegada foi cercada por um robusto esquema de segurança. O ex-presidente, que está em prisão domiciliar desde que foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, saiu de sua residência no Jardim Botânico por volta das 7h30, sendo escoltado por viaturas policiais e até um helicóptero que acompanhou o trajeto.

Trajeto e segurança em destaque

À medida que Bolsonaro se dirigia ao hospital DF Star, localizado na Asa Sul, as medidas de segurança foram intensificadas. O comboio do ex-presidente fez um caminho mais longo, evitando a área das embaixadas para garantir maior segurança durante a deslocação. Assim que ele chegou ao hospital, às 8h, várias ruas ao redor estavam parcialmente fechadas, com policiais realizando vistorias em veículos que poderiam ser suspeitos.

Pelo menos 50 agentes de segurança estavam mobilizados em toda a área do hospital, e os apoiadores do ex-presidente enfrentaram revistas em mochilas e bolsas ao se aproximarem da entrada da unidade de saúde. Essas ações vêm em um contexto delicado, já que esse foi o primeiro deslocamento do ex-mandatário após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma situação que ressalta o clima de tensão em torno de sua figura pública.

Acompanhamento e críticas

Carlos Bolsonaro, vereador e filho do ex-presidente, acompanhou seu pai na visita ao hospital e usou as redes sociais para criticar o extenso esquema de segurança. Em sua publicação, ele questionou a necessidade de um aparato tão severo para proteger um homem idoso que, segundo ele, não teria como escapar do hospital como se fosse um fugitivo.

Bolsonaro está sob prisão domiciliar devido a acusações de tentativa de obstrução da Justiça, situação que exigiu autorização do ministro Alexandre de Moraes para que pudesse se deslocar ao hospital. As intervenções médicas foram agendadas para a manhã de domingo e incluíram a remoção de uma pinta benigna e a avaliação de uma segunda lesão na pele, que será analisada por biópsia.

Intervenções médicas e histórico recente

Embora os procedimentos para os quais Bolsonaro se dirigiu ao hospital sejam considerados simples em comparação às cirurgias anteriores, ainda assim eles geram preocupação. Em abril, o ex-presidente havia sido submetido a uma complicada cirurgia de reconstrução da parede abdominal que durou 12 horas e resultou em uma longa internamento.

A expectativa, segundo os médicos, é que o procedimento deste domingo não exija internação e que o ex-presidente possa retornar para casa no mesmo dia. Contudo, a defesa precisará encaminhar um atestado médico ao STF em até 48 horas. Essa rotina revela um lado mais vulnerável do ex-presidente, que antes de sua prisão enfrentou crises de saúde graves que exigiram cuidados médicos frequentes.

Recentemente, Bolsonaro também realizou uma série de exames que revelaram problemas de saúde persistentes, incluindo esofagite e gastrite, além de imagens residuais de infecções pulmonares, o que ressalta sua condição médica delicada.

A ida de Jair Bolsonaro ao hospital traz à tona não apenas questões de saúde, mas também o ambiente político tenso no Brasil e as reações do público e da mídia a cada movimentação do ex-presidente. Com uma carreira política marcada por polêmicas, seu estado de saúde continua a ser visto com atenção por aliados e opositores.

Com um clima de vigilância em torno de sua figura, a expectativa por como ele administrará sua situação legal e de saúde é um tema que gerará discussões nos próximos meses.

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