Brasil, 16 de setembro de 2025
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Cinco exposições do Smithsonian denunciadas pelo governo Trump geram controvérsia

Análise de exposições do Smithsonian criticadas pelo governo Trump revela debates sobre história, representação e liberdade de expressão

O governo do ex-presidente Donald Trump, por meio de uma ordem executiva assinada em março de 2025, anunciou revisões em exposições do Smithsonian consideradas problemáticas, gerando repercussão e debates sobre os limites da representação histórica.

Exposições contestadas pelo governo Trump

Democracia e causas sociais

Na exposição sobre democracia, protestos por direitos LGBTQ+, movimentos pró-vida e anti-guerra estão em exibição. Segundo análise, o governo alegou que essas manifestações representam “causas de esquerda”, o que gerou críticas por parte de observadores. O repórter Jake Tapper visitou a exposição e avaliou que, embora o governo tenha dito que o foco é em demonstrações, a narrativa parece parcial.

História eleitoral e racismo

A exposição “Keeping the Vote” detalha tentações e obstáculos históricos ao voto, especialmente contra negros e grupos recém-possibilitados de votar, evidenciando um capítulo doloroso da história americana com foco na supressão eleitoral.

Exposições com visões controversas

Cidade simbólica e símbolos históricos

Na “Hall of the American People,” uma réplica da Estátua da Liberdade apresenta uma trabalhadora agrícola segurando produtos agrícolas, ao invés de uma tocha ou livro tradicionais, simbolizando uma narrativa focada na inclusão dos trabalhadores rurais.

Benjamin Franklin e as contradições

A exposição “Electric Doctor Franklin” destaca invenções de Benjamin Franklin, mas chama atenção a menção à sua posse de escravizados, um detalhe que o governo Trump considerou problemático, embora seja parte da complexidade histórica do personagem.

Questões de gênero e representação

Atleta trans não binária na exposição de Tina Turner

Um destaque contemporâneo foi a inclusão de Leo Baker, skatista trans não binária, na mostra de esportes femininos, uma decisão que gerou críticas tanto de apoiadores quanto de opositores. Algumas pessoas defenderam a escolha, enquanto outras a consideraram “aprofundamento do ativismo trans”, como alegaram alguns setores conservadores.

Reação pública e polêmica

Comentários nas redes sociais expressaram divergências: apoiadores afirmam que “é história e ela inclui tudo”, enquanto críticos acusam o Smithsonian de “censurar” ou “editar” o passado. Uma internauta afirmou: “A história tem coisas ruins. Se você tenta remover ou censurar, ela se repete”.

O Smithsonian afirmou que busca preservar a integridade e a liberdade de expressão em suas exposições, reforçando sua missão de refletir toda a diversidade da história americana, incluindo seus aspectos mais controversos.

Perspectivas e próximos passos

O governo congelou as visitas e solicitou uma revisão detalhada das peças, o que pode resultar em alterações ou remoções. Especialistas apontam que o conflito evidencia o debate sobre como mostrar uma história complexa sem omitir ou distorcer fatos.

Até o momento, o Smithsonian não se pronunciou formalmente sobre as alegações, mas garante o compromisso com a preservação da história em toda sua diversidade e complexidade.

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