Brasil, 13 de setembro de 2025
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Trump rejeita apelo por união após morte de Charlie Kirk

Ex-presidente Donald Trump deixou de promover reconciliação nos EUA após assassinato de ativista conservador, acentuando divisão política

Nesta semana, Donald Trump foi convidado a desempenhar um papel de unidade na condução de uma mensagem de paz após a morte do ativista de direita Charlie Kirk, mas optou por uma postura divisiva. Em suas declarações públicas, o ex-presidente deixou claro que não se preocupa com a tentativa de promover a reconciliação nacional.

Rejeição à oportunidade de união

Em entrevista ao programa Fox & Friends, na última sexta-feira, Trump afirmou: “Vou te dizer algo que vai me colocar em apuros, mas não me importo”. Ele acrescentou que, por anos, a esquerda radical tem comparado americanos como Kirk a nazistas e criminosos, uma narrativa que, na visão dele, fomenta a violência no país.

“Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que estamos vendo hoje nos Estados Unidos”, declarou Trump, reforçando a percepção de que certos discursos polarizadores alimentam a violência.

Falta de interesse em reconciliação

Questionado sobre como os americanos poderiam se unir para melhorar o país após o tiroteio ocorrido em Utah, que matou Charlie Kirk, Trump demonstrou total disinteresse em promover o diálogo. Sua postura refletiu uma resistência às tentativas de encontrar consensos, reforçando a polarização ideológica.

Embora reconheça a existência de “radicais” de ambos os lados, Trump criticou duramente os que, na sua visão, representam um risco maior: os democratas e a mídia, que, segundo ele, alimentam o conflito social.

Reação do cenário conservador

Outros líderes da direita também minimizaram a importância da reconciliação. O apresentador da Fox News, Jesse Watters, culpou políticos, veículos de comunicação e “ratos” por causa do ataque a Kirk, enquanto o deputado republicano Bob Onder chamou a ideologia de esquerda de “pura maldade”.

O suspeito de atirar contra Kirk, de 22 anos, foi preso após denúncia do próprio pai, informou Trump durante uma transmissão. Antes, as autoridades haviam detido duas pessoas que posteriormente foram liberadas.

Perspectivas e consequências

Ao rejeitar apelos por unidade, Trump reforça o clima de polarização e o acirramento das disputas ideológicas nos Estados Unidos. Especialistas alertam que essa postura pode dificultar a busca por soluções que promovam paz e diálogo no país.

Autoridades continuam investigando o caso, enquanto líderes conservadores mantêm o discurso de que a violência é consequência de uma suposta agenda radical da esquerda, alimentando uma narrativa de conflito contínuo na política americana.

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