Brasil, 13 de setembro de 2025
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Trump recua e adia promessa de sanções à Rússia na crise da Ucrânia

Ex-presidente Donald Trump limita condições para impor sanções à Rússia, apontando negociações de NATO e tarifas à China

O ex-presidente Donald Trump anunciou que não implementará imediatamente sanções contra a Rússia devido à crise na Ucrânia, condicionando sua ação à adesão total dos países da NATO à sua agenda de tarifas e ao fim do compra de petróleo russo.

Trump muda postura e impõe novas condições para sanções à Rússia

Anteriormente, Trump ameaçava punir Moscou com sanções se ela não aceitasse um cessar-fogo na Ucrânia. Contudo, nesta sábado, ele declarou que só adotará medidas punitivas após todos os países da NATO concordarem em interromper a compra de petróleo russo e aplicarem tarifas elevadas sobre a China.

“Estou pronto para impôr sanções quando todos os países da NATO tiverem concordado e começado a fazer o mesmo, além de pararem de comprar petróleo da Rússia”, publicou Trump em sua rede social Truth Social. Ele criticou a participação de alguns aliados da NATO, alegando que seus compromissos têm sido insuficientes.

Tarifas e influência da China na crise

Trump sugeriu que a NATO imponha tarifas de 50% a 100% sobre a China, que, segundo ele, exerce forte controle sobre a Rússia por meio da compra de petróleo. “Essas tarifas acabarão com o domínio chinês sobre Moscou e ajudarão a encerrar o conflito na Ucrânia”, afirmou.

Posição reforçada contra a Ucrânia e Zelensky

Como em momentos anteriores, Trump responsabilizou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e seu antecessor, Joe Biden, pelo conflito. “A invasão da Ucrânia só aconteceu por falta de liderança e força, que estamos longe de oferecer”, criticou o ex-presidente.

Perspectivas futuras e impacto internacional

A mudança na postura de Trump evidencia a complexidade das negociações internacionais e a influência das relações comerciais no conflito. Enquanto isso, líderes mundiais aguardam ações concretas para colocar fim às hostilidades na Ucrânia.

Especialistas indicam que a adoção de tarifas elevadas e a suspensão de compras de petróleo podem alterar a dinâmica do conflito, mas alertam para a dificuldade de implementação dessas medidas a curto prazo.

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