O ex-presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (28) que enviará a Guarda Nacional para Memphis, no Tennessee, para enfrentar problemas de criminalidade na cidade. Trump afirmou que há apoio tanto do prefeito democrata quanto do governador republicano para a mobilização.
Medida visando a segurança pública em Memphis
De acordo com Trump, Memphis está “profundamente perturbada” pelos índices de violência e a intervenção busca, assim como fez em Washington, restaurar a ordem por meio do envio da Guarda. Ele destacou que a operação conta com a aprovação das lideranças locais e estaduais.
“O prefeito está feliz e o governador também”, disse Trump em entrevista à Fox News. A mobilização ocorre em um momento de tensões políticas envolvendo o uso da Guarda Nacional em várias cidades norte-americanas.
Histórico de uso da Guarda Nacional pelo governo Trump
Desde o início do seu mandato, Trump enviou tropas para cidades com forte perfil Democrata, incluindo Los Angeles, Washington, Chicago e Baltimore, alegando necessidade de combater a criminalidade e proteger propriedades federais. Ele também mencionou a possibilidade de enviar tropas a Chicago, embora a resistência das autoridades locais tenha dificultado essa ação até agora.
Desafios e controvérsias
Trump afirmou que preferia atuar em Chicago, uma das cidades mais afetadas por violência, mas classificou o local como “hostil”, citando “agitadores profissionais”. Em junho, ele enviou cerca de 4.700 membros da Guarda Nacional ao Los Angeles e Washington, além de 700 militares das Forças Armadas, para operações relacionadas a protestos e imigração.
Segundo especialistas, a utilização da Guarda, especialmente na capital Washington, é facilitada por seu status especial, permitindo ações sem tantas limitações legais. O presidente é comandante supremo na cidade e pode mobilizá-la em diversas operações.
Repercussões e próximas ações
A estratégia de Trump de utilizar a Guarda Nacional tem gerado debates sobre os limites do uso militar na segurança interna, especialmente em cidades governadas por políticos de oposição. A intervenção em Memphis, embora ainda não executada, marca mais um capítulo nessa sequência de ações políticas de forte impacto. O governo ainda não divulgou detalhes específicos sobre a operação, mas fontes próximas indicam que ela deverá ocorrer nas próximas semanas.
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