Brasil, 13 de setembro de 2025
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Paulo Henriques Britto assume a Academia Brasileira de Letras

O poeta e tradutor Paulo Henriques Britto foi empossado na Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira número 30.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) recebeu na noite de sexta-feira, 12 de setembro, uma nova figura de destaque em sua composição: o poeta, tradutor e professor Paulo Henriques Britto. Com a morte da escritora Heloisa Teixeira em março deste ano, a cadeira número 30 estava vaga e, agora, Britto assume esse importante espaço na literatura brasileira.

A cerimônia de posse

O evento de posse foi marcado por um clima de celebração e prestígio. Os aplausos calorosos recebidos por Britto ao chegar à cerimônia, por volta das 20h, deixaram claro a admiração que os colegas da Academia têm por ele. A escritora Rosiska Darcy, em um momento especial, afirmou: “Paulo Henriques é um dos maiores poetas brasileiros, e nós estamos o acolhendo aqui na Academia.”

Entre os presentes, a renomada jornalista Miriam Leitão também compartilhou sua alegria em vê-lo somar-se ao grupo. “Ele aparece muito modesto, como quem não quer nada, mas traz uma bagagem impressionante. É um grande momento, estou muito feliz de estar aqui vendo a posse do Paulo Henriques Britto,” destacou Leitão.

Uma carreira brilhante

Natural do Rio de Janeiro, Paulo Henriques Britto é autor de 14 livros, sendo a maioria de poesia, incluindo o aclamado “Macau”. Além de sua produção literária, ele é professor na PUC-Rio e se destaca na área de tradução literária, tendo traduzido mais de cem obras do inglês para o português e dez do português para o inglês. O presidente da ABL, Merval Pereira, elogiou a chegada de Britto: “É um intelectual multifacetado que vai trazer uma contribuição muito grande para a Academia. Ele tem esse contato com a juventude, o que é muito importante para nós.”

Reflexões sobre a trajetória

Durante o seu discurso, Britto refletiu sobre sua trajetória e a influência da antecessora, Heloisa Teixeira, em sua carreira. Ele falou sobre a conexão que sentia com outros poetas: “Percebi que eu e aqueles poetas tínhamos muito em comum: a sensação de não pertencer ao mundo que pertencíamos inevitavelmente, a repulsa aos valores autoritários impostos a uma nação, o desejo desenfreado de transgredir, o fascínio pela contracultura e o impulso de escapar do clima sufocante do Brasil naquele período.”

Com a sua posse, Paulo Henriques Britto se torna o sétimo ocupante da cadeira 30 desde a fundação da ABL. Ele declarou, emocionado, sobre o significado desse momento em sua vida: “É uma sensação muito boa, muito agradável, sem dúvida. É uma honra, um privilégio entrar para essa Academia.”

Um novo capítulo na ABL

A cerimônia de posse de Paulo Henriques Britto representa não apenas um novo capítulo na sua carreira, mas também um momento significativo para a ABL, que se enriquece com a sua presença. A Academia, que nos últimos anos tem buscado renovar e diversificar suas vozes, vê na entrada de Britto uma oportunidade valiosa de engajamento com novas gerações de leitores e escritores.

A emoção e o apoio de todos os presentes à cerimônia foram evidentes, com aplausos que terminaram a noite com uma intensidade ainda maior. Britto, com seu olhar de gratidão e esperança, promete contribuir não só com a poesia e a tradução, mas também com uma visão crítica e inovadora sobre a literatura brasileira contemporânea.

À medida que Paulo Henriques Britto assume sua nova posição, a expectativa é que ele inspire tanto os membros da Academia quanto o público em geral, mantendo viva a chama da literatura e da crítica no Brasil.

Para mais detalhes sobre a cerimônia e a trajetória de Paulo Henriques Britto, você pode acessar a matéria completa no link: g1.globo.com.

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