Nesta quinta-feira, Jimmy Kimmel iniciou o programa Jimmy Kimmel Live! com uma reflexão sobre a crescente divisão política nos Estados Unidos, sobretudo após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido nesta semana. \”Ainda estamos tentando entender o assassinato sem sentido do popular podcaster e ativista conservador Charlie Kirk ontem, cujo acontecimento aumentou nossa raiva e nossas diferenças\”, afirmou Kimmel.
Kimmel critica a falta de mensagem de união de Trump
Ao abordar as respostas oficiais ao episódio, Kimmel comentou que diferentes presidentes promoveram mensagens de união após tragédias semelhantes. Ele exibiu exemplos de Barack Obama, Joe Biden, George W. Bush e Bill Clinton, destacando que todos fizeram apelos por unidade em momentos difíceis. \”O presidente Trump não\”, denunciou Kimmel. \”Ele, ao contrário, culpou os democratas pelo discurso de rancor.\”
Exemplos de discurso de Trump
Jimmy Kimmel lembrou que Trump fez declarações polêmicas, como sugerir que apoiadores deveriam agir contra Hillary Clinton, com frases como \”talvez os apoiadores do Segundo Mandamento possam fazer algo\” (ver declaração). Além disso, o apresentador destacou a figura de Trump incentivando ações agressivas contra a imprensa, como o ataque ao Capitólio e comentários sobre Liz Cheney, que apoiou o ex-presidente na denúncia de suas ações.
\”Ele que disse que talvez fosse conveniente que alguém atirasse na mídia e que culpou a esquerda radical pelos seus discursos, ao invés de oferecer uma mensagem de união”, criticou Kimmel. “A ausência de uma fala unificadora é marcante nesta hora”, completou.
Reflexões sobre o momento político
O apresentador reforçou que, em momentos de crise, o líder do país deve atuar para acalmar os ânimos. \”Com todas essas coisas ruins acontecendo, você esperaria que nosso presidente pelo menos tentasse nos unir\”, declarou. \”Mas ele não o fez.\”
O trecho completo do monólogo está disponível aqui. A crítica de Kimmel à postura de Trump, neste momento delicado, viralizou nas redes sociais, reforçando o debate público sobre responsabilidade e discurso polarizador na política americana.