O Intercolegial, maior competição esportiva estudantil do Rio de Janeiro, promete um fim de semana repleto de adrenalina e superação. Com provas de duas modalidades distintas, os estudantes se prepararão para conquistar suas vitórias. Neste sábado, as semifinais de basquete acontecerão no Sesc Ramos, na Zona Norte da cidade, enquanto no domingo o judô, que volta ao torneio após cinco anos de ausência, tomará conta do ginásio do Sesc Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Um aspecto inovador nesta edição é a inclusão de competidores portadores de deficiência nas lutas de judô, que seguirão uma proposta diferenciada em relação aos jogos Paralímpicos.
Judô: um retorno simbólico e inclusivo
O evento de judô contará com 409 judocas de 54 escolas e será dividido em categorias por idade e peso, utilizando as regras oficiais da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro. As disputas se iniciarão às 9h30 e estão previstas para atrair um público ansioso por novas promessas no esporte. Entre os federados, atletas competirão nas faixas sub-13, sub-15, sub-17 e sub-19, tanto no masculino quanto no feminino. Já os não federados estarão nas categorias sub-13 e sub-15. Para o professor Cláudio Ramos, coordenador técnico do judô no Intercolegial, “o retorno é um marco importante, não só tecnicamente, mas como uma oportunidade de revelar talentos e promover valores como disciplina e foco.” Ele enfatiza que a competição tem uma relevância social ao possibilitar a participação de estudantes de diferentes realidades.
A semelhança entre o judô e o basquete
Enquanto os judocas se prepararam para entrar no tatame, as semifinais de basquete ocorrerão no Sesc Ramos. Com sete jogos programados para o dia, as categorias sub-15 e sub-18, tanto no gênero masculino quanto feminino, estarão em disputa. Os jovens atletas, vindos de diversas escolas, vão lutar não apenas por um lugar na final, mas também para representar suas instituições com orgulho. O clima de competitividade promete agitar o público que comparecerá ao evento.
Atletas em destaque
Entre os atletas que se destacam neste torneio, o Santa Mônica Rede de Ensino se destaca por levar a maior delegação, com 49 alunos inscritos. Dentre eles, o judoca João Gabriel Brandão, de 17 anos, e Raquel Silva Santos de Carvalho, de 13 anos, são nomes aguardados. Gabriel é já um atleta da seleção brasileira sub-18 e possui uma trajetória impressionante, enquanto Raquel se destaca como campeã brasileira regional. Outros jovens atletas, como Wedesson Raphael Silva de Oliveira e Ian Cruz, também trazem histórias de superação e talento que enriquecem o torneio.
Uma competição com impacto social
O Intercolegial não se resume apenas a disputas esportivas; ele representa uma oportunidade de formação e engajamento social. Professores e dirigentes veem o evento como uma chance de promover integração entre escolas públicas e privadas, permitindo que estudantes de diferentes realidades sociais compartilhem experiências. Além disso, o torneio conta com a campanha Intersolidário, que arrecada alimentos, roupas e brinquedos, reforçando sua vertente social. Este ano, uma nova iniciativa antirracista também será lançada, promovendo o debate entre os jovens atletas.
Assim, o Intercolegial se firma como uma plataforma importante para descoberta de talentos, promoção de valores e fortalecimento de vínculos entre estudantes e suas escolas. Com um calendário repleto de modalidades esportivas, os jovens terão a oportunidade de mostrar suas habilidades e fazer história no cenário esportivo do Rio de Janeiro.
Preparados para um fim de semana de vitórias, os atletas do Intercolegial certamente deixarão sua marca, provando que o esporte é um poderoso agente de transformação social e pessoal.
