Brasil, 13 de setembro de 2025
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Denúncia de agressão de médico a estudante em Gurupi

Investigação em curso após médico agredir estudante de medicina em hospital no Tocantins.

A denúncia de agressão envolvendo o médico Ronaldo Messias e uma estudante de medicina no Hospital Regional de Gurupi (HRG), no sul do Tocantins, gerou preocupação e indignação na comunidade acadêmica e na população local. O caso, que está sob investigação, levanta importantes questões sobre a ética e o comportamento de profissionais de saúde em ambientes educacionais.

Entenda o caso da estudante agredida

O incidente ocorreu durante o internato da estudante, de 27 anos, um estágio obrigatório na formação médica. Segundo informações da Polícia Militar, a agressão aconteceu após a jovem responder de forma incorreta a uma pergunta realizada pelo médico. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 9 de setembro, e o médico foi imediatamente afastado de suas atividades pela Universidade de Gurupi (UnirG) enquanto a situação é apurada.

De acordo com a defesa do médico, Ronaldo Messias, o afastamento é temporário e deverá durar 15 dias, afirmando que a verdade será comprovada e que o gesto supostamente agressivo não passou de uma demonstração médica. “O nosso entendimento foi a atitude correta da instituição e logo sua inocência será provada”, disse o advogado Rayfran Vieira em nota.

Apoio à estudante e repercussão da denúncia

A estudante se encontra em estado emocional abalado, conforme relatado por seu marido, Marcello Batista. Em entrevista, ele expressou preocupação com a segurança e o bem-estar da esposa, que se destacou pela carga emocional que a situação generou. “Ela está muito abalada, ninguém espera passar por isso em um ambiente escolar, um ambiente de trabalho”, afirmou.

A repercussão do caso gerou um intenso debate nas redes sociais e em plataformas de comunicação local. Muitos manifestaram apoio à estudante, enquanto outros questionaram a postura do médico. A UnirG, por sua vez, destacou que um processo administrativo disciplinar foi instaurado e todas as medidas necessárias para apurar o caso estão sendo tomadas em observância aos princípios da ética e proteção dos alunos.

Medidas e ações das autoridades

No intuito de garantir a integridade dos envolvidos, a Secretaria de Estado da Saúde determinou a realocação do médico para outra ala do hospital. A SES também deixou claro que não compactua com qualquer ato de violência ou conduta desrespeitosa nas suas unidades de saúde, assegurando uma atuação clara quanto à apuração dos fatos.

O Conselho Regional de Medicina do Tocantins informou que foi instaurada uma sindicância para investigar minuciosamente o ocorrido, reiterando seu compromisso com a ética profissional e a manutenção da dignidade na profissão médica.

Versão do médico e defesa legal

Em resposta à denúncia, o médico Ronaldo Messias declarou, por meio de sua defesa, que o episódio foi mal interpretado. Segundo a nota, “jamais agrediu ou tratou mal qualquer pessoa”, e que a situação foi uma única demonstração prática realizada de forma técnica, sem a intenção de ofender. A defesa do médico pediu a oitiva de testemunhas que estavam no local e a análise das imagens das câmeras de segurança, que poderiam comprovar a versão apresentada.

Este caso destaca não apenas a necessidade de um ambiente seguro para aprendizado, mas também a importância de um rigoroso processo de investigação que consiga apurar os fatos de maneira justa e clara. O desfecho deste incidente será fundamental para assegurar a integridade não apenas da estudante envolvida, mas de todos aqueles que compõem o ambiente acadêmico e hospitalar.

Em suma, tanto a comunidade acadêmica quanto as autoridades devem agir firmemente para prevenir situações semelhantes e garantir que episódios de agressão sejam tratados com a seriedade e a atenção que merecem.

Segue a cobertura atenta deste caso, com a expectativa de que as investigações sejam rápidas e justas, favorecendo o esclarecimento da verdade.

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