Brasil, 13 de setembro de 2025
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China afirma que não participa nem planeja guerras após pressão dos EUA

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que o país não participa de guerras nem as planeja, em resposta às pressões americanas.

Durante coletiva em Ljubljana, na Eslovênia, neste sábado (13), Wang Yi criticou as ações dos Estados Unidos de cobrar tarifas a países que compram petróleo russo, incluindo a China. Ele destacou que sanções e sanções econômicas dificultam a resolução de problemas internacionais, reforçando que a China busca uma postura de parceria estratégica com a Rússia.

Pressão dos EUA sobre compras de petróleo russo

Os Estados Unidos têm atuado para que aliados interrompam a compra de petróleo russo, numa tentativa de pressionar a Rússia a encerrar a guerra na Ucrânia. Apesar da imposição de tarifas a aliados como a Índia, a Casa Branca evitou penalizar diretamente a China, por considerá-la um parceiro estratégico “para todas as horas”.

“A guerra não pode resolver problemas, e as sanções apenas os complicam”, afirmou Wang Yi, segundo comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores da China. A postura do país reforça a sua não participação no conflito, mesmo com as tentativas americanas de isolar economicamente Moscou.

Propostas de sanções do presidente dos EUA

Neste sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs às nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) impor sanções severas à Rússia, incluindo um grande pacote de tarifas sobre produtos chineses. Trump condicionou uma possível sanção maior contra Moscou à interrupção da compra de petróleo russo pelos aliados.

“Estou pronto para impor sanções severas à Rússia quando todas as nações da OTAN concordarem e começarem a fazer o mesmo, além de pararem de comprar petróleo russo”, afirmou Trump em carta publicada na sua rede social, Truth Social.

Relações tensas entre Trump e Putin

Além da questão russa, Trump sugeriu medidas contra a China, propondo tarifas de entre 50% a 100% sobre produtos do país, buscando acelerar o fim da guerra na Ucrânia. Em sua avaliação, a relação entre a China e a Rússia é de forte controle, o que permitiria às tarifas romperem esse vínculo.

O atual conflito na Ucrânia tem feito as relações de Trump com Moscou se deteriorarem desde o encontro bilateral no Alasca, em agosto de 2023, que terminou sem acordo de cessar-fogo e com sinais de desacordo entre os líderes. Trump voltou a afirmar que sua administração certamente teria evitado a guerra na Ucrânia, responsabilizando Biden e Zelensky pelo atual cenário.

Perspectivas futuras e tensões diplomáticas

Com as declarações, as relações internacionais entre China, Estados Unidos e Rússia permanecem complicadas, refletindo o acirramento das disputas políticas e econômicas globais. Analistas avaliam que a postura chinesa busca equilibrar interesses estratégicos sem se envolver diretamente no conflito ucraniano, enquanto Washington intensifica suas sanções para aumentar a pressão sobre Moscou.

Para mais informações, acesse notícia completa.

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