Brasil, 12 de setembro de 2025
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Lei de Direitos de Voto: lições de superação de obstáculos

O movimento pelos direitos de voto nos EUA revela a persistência necessária para conquistar avanços em face de retrocessos históricos.

Celebrada há 60 anos, a Lei de Direitos de Voto (VRA) foi promulgada por Lyndon B. Johnson para garantir eleições livres de discriminação racial, porém seu percurso foi marcado por lutas, derrotas e perseverança.

A longa luta pelos direitos de voto dos negros nos EUA

Desde a fundação do país, os afro-americanos reivindicaram o direito ao voto, apoiados por princípios de liberdade e cidadania presentes na Declaração de Independência e na Constituição. Apesar de algumas conquistas durante o período antebelico, a escravidão impediu o acesso universal ao sufrágio.

Após a Guerra Civil, com a abolição da escravidão, o direito ao voto foi garantido pelo 15º Emenda de 1870. Contudo, a vitória foi efêmera. A partir do final do século XIX, governos do Sul, com apoio judicial, implementaram leis e práticas que dificultaram o sufrágio negro, como impostos eleitorais, testes de alfabetização e cláusulas de compreensão.

Resistência e vitórias jurídicas

Apesar das tentativas de supressão, ativistas como Thurgood Marshall, da NAACP, perseveraram na luta jurídica. Em 1944, a Suprema Corte decidiu que primárias exclusivas para brancos violavam a democracia constitucional, marcando um avanço importante.

Ao mesmo tempo, movimentos civis promoviam a dessegregação, com decisões como Brown v. Board, em 1954, que declarou a segregação escolar inconstitucional, e ações como o boicote aos ônibus de Montgomery, em 1955.

O que a história ensina sobre resistência e conquistas

O percurso para a aprovação da Lei de Direitos de Voto revela que avanços jurídicos e sociais dependem da persistência diante de obstáculos. A luta dos negros americanos, marcada por vitórias e retrocessos, demonstra que a resistência contínua é essencial para ampliar direitos e consolidar mudanças duradouras.

Hoje, o desafio é proteger esses direitos contra ataques políticos e judiciais, reafirmando a importância de uma democracia inclusiva e justo para todos.

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