No último dia 12, o governo brasileiro anunciou a criação de um comitê que será responsável por organizar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Este torneio, que terá o Brasil como sede, promete trazer grandes expectativas para o futebol feminino no país e está cercado de uma série de iniciativas que visam garantir sua realização com excelência.
A estrutura do comitê e suas funções
De acordo com a portaria interministerial publicada no Diário Oficial da União, o comitê terá uma estrutura de governança interministerial. O objetivo principal é assegurar a colaboração entre diversos órgãos da administração pública federal envolvidos na organização do evento. Além disso, a medida prevê a possibilidade de formação de câmaras temáticas temporárias, que serão cruciais para debater assuntos específicos relacionados às atividades preparatórias para o torneio.
Coordenação e órgãos participantes
A coordenação do Comitê Gestor da Copa do Mundo de Futebol Feminino Fifa 2027 (CGCOPA 2027) e do Grupo Executivo da Copa (Gecopa 2027) ficará a cargo do Ministério do Esporte. Este ministério não apenas liderará o comitê, mas também será responsável pela Secretaria Executiva de ambos os grupos, garantindo uma articulação eficaz entre os órgãos e um acompanhamento sistemático das ações.
O Ministério do Esporte informou que o CGCOPA reunirá 23 órgãos da administração pública federal, incluindo a Advocacia-Geral da União, assim como os ministérios da Fazenda, Saúde, Educação, Transportes, Justiça e Segurança Pública, Igualdade Racial, Mulheres, Turismo e Gabinete de Segurança Institucional, além da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
Frequência das reuniões e criação de câmaras temáticas
Conforme a portaria, as reuniões do comitê ocorrerão de forma ordinária a cada seis meses, com a possibilidade de convocações extraordinárias feitas pelo coordenador. Essa regularidade é essencial para garantir que todos os aspectos da organização da Copa sejam discutidos e monitorados adequadamente.
Mais ainda, as câmaras temáticas temporárias poderão ser criadas para abordar temas de extrema relevância, como segurança, infraestrutura, mobilidade, comunicação e turismo. Ao incluir especialistas e representantes desses setores, o governo busca garantir que todos os detalhes logísticos e técnicos sejam meticulosamente planejados.
Expectativas e impacto do evento no Brasil
A expectativa é de que a realização da Copa do Mundo Feminina traga benefícios significativos para o Brasil, não apenas em termos esportivos, mas também em aspectos sociais e econômicos. A presença de um evento de tal magnitude pode aumentar a visibilidade do futebol feminino, inspirar jovens atletas e promover o engajamento de um público cada vez maior.
Além disso, a Copa do Mundo poderá impulsionar o turismo, com milhares de visitantes do Brasil e do exterior visitando o país para acompanhar os jogos. Isso abrirá oportunidades para que diversos setores da economia, como hotelaria, transporte e comércio, se beneficiem da demanda gerada pelo evento.
Conclusão
Com a criação do comitê interministerial e a estrutura de governança estabelecida, o Brasil demonstra seu compromisso em realizar uma Copa do Mundo Feminina de alta qualidade. Com a coordenação do Ministério do Esporte e a colaboração de diversos órgãos governamentais, as bases estão sendo firmadas para que o torneio seja um grande sucesso, não apenas em termos de competição, mas também como um catalisador de mudanças e melhorias significativas para o futebol feminino no país.
O trabalho agora começa, e com ele vem a responsabilidade de preparar o Brasil para ser não apenas um anfitrião, mas um exemplo de organização e celebração do esporte.
