Brasil, 12 de setembro de 2025
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Enfermeiro é preso suspeito de dopar pacientes e roubar pertences em hospitais do DF

Um enfermeiro de 44 anos foi preso em Taguatinga, DF, por dopar pacientes e roubar suas semijoias em hospitais regionais.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta sexta-feira (12), um enfermeiro de 44 anos, suspeito de dopar pacientes internados para subtrair seus pertences pessoais, como semijoias, em hospitais da região. A ação criminosa ocorreu principalmente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e no Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

O início das investigações

As investigações começaram em julho, após um paciente denunciar que havia sido roubado durante sua internação. O delegado da 15ª Delegacia de Polícia, Ataliba Lima, informou que após a divulgação do caso pela TV Globo, outros pacientes se apresentaram à polícia para relatar experiências semelhantes com o mesmo enfermeiro. O profissional estava afastado de suas funções pela Secretaria de Saúde desde o início das investigações.

A Secretaria de Saúde do DF declarou que está colaborando com as investigações e tomará as medidas cabíveis em relação ao caso.

Os métodos utilizados pelo enfermeiro

De acordo com o delegado, o enfermeiro administrava sedativos sem prescrição médica, aproveitando a incoerência dos pacientes para roubar suas pertenças. Durante as buscas na residência do enfermeiro, a polícia apreendeu semijoias semelhantes às descritas pelas vítimas, além de medicamentos de uso restrito, incluindo sedativos. As investigações revelaram que ele aplicava os sedativos enquanto as vítimas estavam totalmente vulneráveis, o que facilitava seu delito.

Relatos de vítimas

Até o momento, nove vítimas foram identificadas. Um dos casos mais impactantes foi o de Wesley Vale, que relatou ter sido dopado e roubado no Hospital Regional de Ceilândia em 17 de julho, após passar por uma cirurgia de emergência devido a um acidente de moto. Segundo Vale, o enfermeiro disse que administraria uma medicação para dor, mas, ao injetar o sedativo, ele perdeu a consciência. Ao acordar, notou que sua aliança havia desaparecido.

Consequências e desdobramentos legais

O enfermeiro foi indiciado por roubo em continuidade delitiva, e a pena pode chegar a 10 anos de prisão por cada crime, podendo ser aumentada em função da continuidade das ações ilícitas. Ele deve passar por audiência de custódia para determinar o andamento legal do caso.

As ações da PCDF ressaltam a importância de se denunciar qualquer tipo de irregularidade dentro dos hospitais, principalmente quando envolve a segurança e a integridade dos pacientes. Os profissionais de saúde têm a responsabilidade de cuidar e proteger a vida dos pacientes, e não abusar da confiança depositada neles.

Considerações finais

A situação revelada pelas investigações destaca um ponto crítico na segurança hospitalar e a necessidade de protocolos que protejam os pacientes de abusos por parte de profissionais de saúde. Além disso, o apoio da população ao denunciar irregularidades é essencial para que a justiça seja feita e os responsáveis pelos crimes sejam punidos adequadamente.

Esse caso traz à tona a urgência de discutir a ética profissional na área da saúde e a importância de manter um ambiente seguro para os pacientes, que muitas vezes se encontram vulneráveis e dependentes dos cuidados oferecidos nos hospitais.

Para mais informações sobre essa e outras notícias da região, continue acompanhando o g1 DF.

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