Brasil, 13 de setembro de 2025
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Deputado republicano propõe medidas extremas contra quem “menosprezou” morte de Charlie Kirk

Líder do Partido Republicano sugere banir permanentemente comentários e usuários que insultaram Charlie Kirk em redes sociais

O deputado republicano Clay Higgins (R-Louisiana) afirmou nesta quinta-feira (22) que pretende usar a autoridade do Congresso para banir permanentemente quem menosprezar a morte do ativista de extrema-direita Charlie Kirk, vítima de um tiroteio na quarta-feira, em Utah. A proposta extremada gerou repercussão nos Estados Unidos e repercussões entre os próprios apoiadores de Kirk.

Propostas radicalizadas de Higgins contra críticos

Higgins declarou em mensagem publicada na plataforma X (antigo Twitter) que usará a influência junto às grandes plataformas de tecnologia para obrigar a remoção de qualquer comentário que “menospreze” o assassinato de Charlie Kirk, além de banir permanentemente os usuários responsáveis. Segundo ele, esses conteúdos representam uma “celebração do crime” e devem ser censurados de forma autoritária.

“Utilizarei toda autoridade do Congresso e influência com as plataformas para que esses comentários e contas sejam banidos para sempre, e os responsáveis percam suas licenças comerciais”, afirmou Higgins. Ele também afirmou que pretende atacar os negócios desses usuários, blacklisting-os e até revogando suas carteiras de motorista, num esforço de “cancelamento com extremo prejuízo”.

Reações e controvérsia

O próprio Charlie Kirk, que virou alvo de comentários considerados ofensivos, teria discordado da postura de Higgins, tendo se manifestado anteriormente contra a censura nas redes sociais. Em um vídeo divulgado no início do ano, Kirk afirmou que “liberdade de expressão inclui dizer coisas chocantes” e que “a censura não é a resposta”.

Representantes de organizações de direitos civis criticaram duramente a proposta de Higgins, considerando-a uma violação grave à liberdade de expressão. “Medidas que envolvem censura e punições extremas para opiniões contrárias diluem a democracia e abririam precedentes perigosos”, afirmou uma porta-voz do Centro de Direitos Civis nos EUA.

Repercussões e perspectivas futuras

Especialistas alertam que propostas como a de Higgins podem aumentar a polarização política e estimular a violência contra críticos e opositores políticos. A discussão sobre limites na liberdade de expressão nas redes sociais deve permanecer no centro do debate político nos próximos meses, especialmente em um momento de alta tensão nos EUA.

HuffPost tentou contato com o escritório de Higgins para comentários, mas ainda não obteve retorno. O caso levanta questões sobre os limites do discurso de ódio e o papel do Estado na regulação das redes digitais.

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