Brasil, 12 de setembro de 2025
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Charlie Kirk e suas posições sobre controle de armas ao longo dos anos

Ao longo de sua carreira, Charlie Kirk criticou o controle de armas e defendeu a posse armada como proteção contra o governo e para preservar liberdades

Charlie Kirk, fundador do Turning Point USA e aliado do ex-presidente Donald Trump, foi vítima de um disparo enquanto falava em um evento na Utah Valley University. Conhecido por suas posições contrárias ao controle de armas, Kirk fez declarações polêmicas ao longo dos anos defendendo a posse armada e criticando leis restritivas. Aqui estão alguns dos momentos mais relevantes em sua trajetória.

Posições de Charlie Kirk sobre armas e liberdade

Em 2018, Kirk discursou na NRA-ILA Leadership Forum, afirmando que “não há Primeira Emenda sem Segunda Emenda” e que “o Segundo Emenda nos protege contra a tirania do governo”. Este discurso reforça sua convicção de que a posse de armas é fundamental para garantir liberdades civis.

No mesmo ano, em evento da TPUSA Faith, Kirk declarou que “uma sociedade armada tem um preço, e essa é parte da liberdade”. Ele argumentou que é ‘vale a pena’ aceitar algumas mortes por armas a fim de defender o direito de possuir armas de fogo, considerando isso uma questão de direitos inalienáveis dados por Deus.

Defesa de armar mais cidadãos

Ainda naquele evento, Kirk questionou por que, se instituições como aeroportos e eventos esportivos têm seguranças armados, os próprios estudantes e cidadãos não poderiam estar igualmente protegidos: “Se nossos filhos não podem estar protegidos, por quê?”

Controvérsias e visões sobre controle de armas

Desde 2013, Kirk classificou as discussões sobre controle de armas como “trollagem” e, em 2022, associou a pauta ao que chamou de tentativa de tirar liberdade das pessoas, contrapondo, por exemplo, a obrigatoriedade de máscaras ou vacinação.

Após o massacre na Santa Fe High School, em 2018, ele questionou se “mais leis” poderiam realmente impedir tiroteios escolares, reforçando sua posição de que a solução não estaria na restrição de armas.

Argumentos contra leis restritivas

Kirk repetidamente afirmou que o aumento do controle resultaria em “apenas os bandidos armados” e que leis mais rígidas apenas prejudicariam os cidadãos de bem. Em 2018, declarou que “armar nossas escolas com seguranças” pode salvar vidas.

Visões sobre causas sociais e o combate à violência

Em 2019, Kirk disse que o controle de armas, vacinas ou máscaras era uma tentativa de “tirar liberdade de outros” e pediu aos seguidores que não caíssem nessa narrativa.

Na tentativa de associar problemas sociais à violência armada, Kirk afirmou, em 2020, que fatores como ausência paterna, medicação excessiva, isolamento, depressão e má nutrição eram causas principais, e que armas não tinham relação com esses problemas.

Últimas declarações antes do incidente fatal

De acordo com relatos, a última fala de Kirk teve relação com controle de armas. Ao ser questionado sobre o número de atiradores transgêneros na última década, Kirk respondeu que foram “muitos”, o que gerou uma troca tensa antes do episódio trágico.

Contexto e impacto

As declarações de Charlie Kirk ilustram um posicionamento firme contra o controle de armas, defendendo a posse como direito fundamental e alertando contra possíveis tentativas de limitar esse direito. Sua trajetória ressalta as divisões presentes no debate sobre segurança e liberdades nos Estados Unidos.

Segundo análise de especialistas, o caso reforça a polarização em torno do tema, onde figuras públicas continuam a defender conceitos de liberdade individual em oposição às medidas restritivas.

Para maior aprofundamento, consulte a reportagem sobre o incidente e o discurso de Kirk em 2018 na NRA.

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