Nos últimos anos, diversas celebridades tiveram suas supostas utilizações de Ozempic e medicamentos similares para emagrecimento expostas ou negadas. Apesar de a FDA aprovar Wegovy e Zepbound para controle de peso, Ozempic e Mounjaro continuam sendo medicamentos indicados principalmente para pacientes com diabetes tipo 2. Devido à alta procura, há relatos de escassez que afetam diabéticos que dependem dessas drogas, segundo a NPR.
Quem admitiu e quem negou usar Ozempic
Celebridades que admitiram o uso
Kelly Osbourne abriu sobre sua transformação e admitiu o uso do medicamento. Amy Schumer também reconheceu o consumo de Mounjaro, um medicamento semelhante. Elon Musk revelou que utiliza Ozempic, enquanto Oprah Winfrey afirmou ter feito uso do medicamento para emagrecimento. Additionally, Rebel Wilson e Whoopi Goldberg também admitiram o uso dessas drogas, contribuindo para a narrativa de que celebridades recorrem a esses medicamentos para emagrecer.
Aquelas que negaram o uso
Kylie Jenner e Lizzo negaram qualquer envolvimento com Ozempic. Jessica Simpson, Julia Fox, Ashley Benson, e Julianne Hough também afirmaram não usar esses medicamentos. Outros nomes como Khloé Kardashian, Jessica Simpson e Jessa Plemons tiveram suas falsas alegações de uso desmentidas através de entrevistas ou declarações públicas. Muitos perfis nas redes sociais continuam acusando figuras públicas de uso do Ozempic, mesmo sem confirmações oficiais.
Contexto e controvérsias
O aumento na publicidade de medicamentos como Wegovy e Zepbound, direcionada a perda de peso, aliada à popularidade nas redes sociais, alimenta a especulação. Segundo a NPR, a demanda por esses medicamentos tem sido tão elevada que contribuiu para a escassez de drogas essenciais para diabéticos. As campanhas de marketing, que muitas vezes exibem histórias de sucesso de perda de peso, reforçam a ideia de que esses medicamentos seriam uma solução universal para o emagrecimento.
Implicações e debates
O uso indiscriminado de Ozempic por celebridades levanta diversas questões éticas e de saúde pública. Criadores de conteúdo e especialistas argumentam que a busca por resultados rápidos pode mascarar riscos à saúde, além de aumentar a pressão social por um corpo ideal. Por outro lado, profissionais defendem a importância de tratamentos supervisionados e indicados por médicos, especialmente para pessoas com condições clínicas específicas.
Perspectivas futuras
É provável que o debate sobre uso de medicamentos para emagrecimento continue acalorado, à medida que surgem novas campanhas e evidências científicas sobre os riscos e benefícios. Políticas públicas e campanhas de conscientização podem ser essenciais para evitar o consumo indevido, especialmente entre jovens e influenciadores digitais.
