As vendas no comércio varejista brasileiro caíram 0,3% na passagem de junho para julho, marcando o quarto mês consecutivo de decréscimo e um acumulado de 1,1% no período. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desempenho setorial e comparações
Na comparação com julho de 2024, as vendas aumentaram 1%, enquanto no acumulado de 12 meses, o setor registra uma alta de 2,5%. Ainda segundo o IBGE, o comércio varejista está atualmente 9% acima do nível pré-pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020, e 1,1% abaixo do recorde histórico atingido em março de 2025.
Atividades com desempenho variado
Entre as oito atividades analisadas pelo IBGE, metade apresentou queda na passagem de junho para julho, enquanto as outras quatro tiveram desempenho positivo:
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,1%
- Tecidos, vestuário e calçados: -2,9%
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -0,6%
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,3%
- Móveis e eletrodomésticos: 1,5%
- Livros, jornais, revistas e papelaria: 1%
- Combustíveis e lubrificantes: 0,7%
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,6%
Vendas no comércio atacadista
O comércio varejista ampliado, que engloba atividades de atacado como veículos, materiais de construção e produtos alimentícios, cresceu 1,3% em julho ante junho. No entanto, na comparação com julho de 2024, houve uma queda de 2,5%. No acumulado de 12 meses, o varejo ampliado apresenta alta de 1,1%.
Os resultados indicam um setor que, embora apresentando sinalizações de recuperação em alguns segmentos, ainda enfrenta desafios para retomar o nível pré-pandemia e alcançar o pico histórico de março de 2025.
Mais detalhes podem ser acessados na matéria da Agência Brasil.
