Brasil, 11 de setembro de 2025
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Queda nos preços de alimentos alivia orçamento das famílias brasileiras

Em agosto, preços de alimentos caíram, reforçando desaceleração da inflação e alivio no bolso do consumidor, diz ministro Paulo Teixeira

O orçamento das famílias brasileiras teve um alívio em agosto, impulsionado pela redução dos preços de alimentos essenciais, como arroz, tomate e batata, além de combustíveis, conforme afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Redução dos preços de alimentos e impacto na inflação

Segundo o ministro, entre os produtos que apresentaram queda de preços em agosto estão tomate (-13,39%), batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%). Nos combustíveis, a gasolina recuou 0,94%, o etanol 0,82% e o gás veicular 1,27%.

Paulo Teixeira destacou a significativa redução no preço do arroz, que passou de cerca de R$ 30 por cinco quilos no ano passado para aproximadamente R$ 15 a R$ 18 nesta época, representando uma economia importante para os consumidores.

“Digamos que o carro-chefe dessa deflação é o arroz. Quem pagava no ano passado, nesta época, R$ 30, hoje está pagando R$ 15, R$ 16, R$ 17, R$ 18”, afirmou Teixeira.

Produtividade agrícola e resultados da safra 2024/2025

O ministro destacou a importância da produção agrícola brasileira na redução de preços, revelando que o último Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 registrou recorde pela terceira vez consecutiva. Os resultados do Plano Safra também apontam crescimento, com investimento de cerca de R$ 500 bilhões na agricultura, dos quais R$ 78 bilhões destinados à agricultura familiar, que conta com juros subsidiados e condições favoráveis.

“Temos pelo terceiro ano recorde de safra, que será anunciado nesta quinta-feira (11). Em 2023, tivemos recordes, em 2024 também, e devemos repetir este ano”, afirmou Paulo Teixeira.

Influência na inflação ePerspectivas futuras

De acordo com o IBGE, a inflação em agosto foi negativa em 0,11%, puxada pela queda nos preços de alimentos, habitação e bebidas. Este é o primeiro índice negativo desde agosto de 2024 e o mais expressivo desde setembro de 2022. Para o ano de 2025, a inflação acumulada está em 3,15%, enquanto em 12 meses fica em 5,13%, abaixo dos 5,23% dos 12 meses anteriores.

O ministro Paulo Teixeira esclareceu que essa tendência de redução de preços não está relacionada ao chamado “tarifaço” realizado em junho, mas sim ao aumento na produção agrícola e a atuação do governo no controle da inflação. “O presidente Lula tem o tema do combate à inflação como uma de suas prioridades”, afirmou.

Para mais detalhes, confira a matéria na Agência Brasil.

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