Brasil, 11 de setembro de 2025
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Luís Lobianco critica enredo de personagens em Vale Tudo

Ator fala sobre casais LGBT na novela e destaca acertos do remake.

O ator Luís Lobianco, que vive o personagem Freitas na nova versão de Vale Tudo, trouxe à tona críticas sobre o desenvolvimento da história do casal Laís (Lorena Lina) e Cecília (Maeve Jinkings). Para Lobianco, as protagonistas LGBT desta trama mereciam uma narrativa mais robusta, em comparação com a versão original de 1988.

“Eu tinha a expectativa de que Laís e Cecília teriam uma história mais desenvolvida. São as personagens LGBT da trama. Na primeira versão, uma delas morre. Realmente imaginei que elas entrariam mais na trama, mas isso não aconteceu”, relatou o artista. A falta de profundidade nas histórias de Laís e Cecília foi uma de suas principais preocupações, refletindo uma demanda atual por representatividade e narrativa consistente para personagens LGBT nas novelas brasileiras.

Acertos e inovações no remake

Apesar das críticas, o ator também não deixou de reconhecer os acertos do remake. Segundo ele, o talento do elenco foi fundamental para superar as expectativas do público e garantir a originalidade da nova versão. “Sobre o grande acerto, vou puxar a brasa para o elenco. Acho que a gente acertou no tom. As pessoas não quiseram imitar o que já tinha sido feito. Cada um, no seu tempo, dentro das dificuldades, foi achando o jeito, o tom adequado para este momento”, afirmou, em conversa com a Coluna Play.

O reconhecimento do elenco inclui a evolução dos personagens, que traz uma nova perspectiva para a história. Nos próximos episódios, Freitas deve iniciar um romance com Eugênio (Luís Salém), sugerindo um novo casal na trama. Lobianco explicou: “Por enquanto, é uma amizade que surge a partir dessa identificação. A expectativa é que se envolvam, mas ainda não soube oficialmente”. Ele ressalta que, se isso ocorrer, é essencial que essa relação tenha relevância na narrativa, e não seja apenas uma resolução superficial.

A ousadia da nova autora

Sobre o trabalho da autora Manuela Dias, Lobianco destacou a ousadia e coragem na construção do enredo. “Eu gosto da ousadia e da coragem da Manuela. As coisas mudaram muito. Estamos na era da inteligência artificial. Acho que não vai agradar sempre. Fazer novela, uma obra viva e aberta, é arriscado. Mas estou sentindo uma comoção”, comentou o ator. O desafio de adaptar uma novela clássica para os novos tempos é significativo, e ele elogiou a forma como a autora tem abordado essa transformação.

Por fim, Lobianco enfatizou a popularidade de Vale Tudo, acentuando a contribuição que o elenco trouxe à obra, carregada de elementos pop. “Já fiz trabalhos muito populares, mas algo igual a Vale Tudo nunca vi. Tem uma coisa pop nesta novela que a direção, a equipe, a Manuela e o elenco trouxeram. Isso tem um valor muito grande. Não se pode dizer que não valeu, que não deu certo”, concluiu, mostrando seu entusiasmo pela obra e pelo resultado obtido até agora.

Vale Tudo permanece como uma importante referência na televisão brasileira, e as críticas de Lobianco reforçam a necessidade contínua de evolução nas narrativas, especialmente quando se trata de representatividade e histórias de personagens LGBT em produções de grande alcance.

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