Brasil, 11 de setembro de 2025
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Influenciadora tem passaporte apreendido e nega uso de ‘conta demo’

Emília Brito é investigada por promover jogos de azar e nega manipulação para enganar seguidores em relação aos ganhos.

Em uma reportagem recente que impactou as redes sociais, a influenciadora Emília Magalhães Brito teve seu passaporte apreendido durante uma investigação sobre a promoção de jogos de azar, incluindo o famoso “Jogo do Tigrinho”. Durante a abordagem, realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí, Emília se defendeu das acusações de que utilizava “contas demo” para simular ganhos e enganar seus seguidores. O caso levanta questões sobre ética e responsabilidade nas redes sociais.

O caso de Emília e as acusações grave

O momento da abordagem foi registrado pela câmera corporal do delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da SSP-PI. Na gravação, a conversa entre o delegado e Emília revela os detalhes da investigação. Zanatta alerta que a influenciadora poderia ter usado falsas promessas para manipular seus seguidores, ganhando com as perdas financeiras deles nas plataformas.

“Se observou que você divulgava essas plataformas, dizendo que ganhava dinheiro”, afirma o delegado. Em resposta, Emília insiste: “Sempre seguindo todas as regras”. No entanto, as acusações se aprofundam quando Zanatta menciona que uma de suas seguidoras perdeu aproximadamente R$ 5 mil. O desvio de confiança e os impactos financeiros causados pelo conteúdo promovido nas redes sociais são questões críticas que emergem nesse contexto.

A repercussão nas redes sociais

A polêmica tomou conta das mídias sociais com a publicação de uma nota oficial por parte de Emília Brito, onde ela afirma estar colaborando com as investigações. A influenciadora não está sozinha nessa controvérsia; colegas como Thaisa Costa Machado e Tereza Iva Gomes Freitas também foram intimadas a prestar depoimento, mas não estão sob prisão.

Investigação em curso e bens apreendidos

As investigações, que tiveram início em junho do ano passado, levantaram suspeitas sobre a ostentação desenfreada das influenciadoras nas redes sociais. Além dos passaportes, a operação denominada “Laverna” resultou na apreensão de vários bens, incluindo carros de luxo como uma BMW avaliada em aproximadamente R$ 300 mil, joias e outras ostentações.

Segundo o delegado Ayslan Magalhães, as influenciadoras têm um papel ativo na promoção de plataformas de jogos como o “Jogo do Tigrinho”, que atraem milhares de usuários com promessas de ganhos rápidos utilizando dinheiro verdadeiro. O volume de movimentações financeiras associadas a essas plataformas chega a cerca de R$ 10 milhões em um único ano, tornando o caso ainda mais relevante.

A defesa de Emília Brito

O advogado de Emília destacou que a busca e apreensão realizada em sua residência é parte de uma investigação em andamento e ainda sem conclusão definitiva. Ele reitera a confiança em um julgamento justo e eficiente. A defesa também enfatiza que Emília sempre pautou sua vida pessoal e profissional pelo respeito às leis e à sociedade.

Considerações finais sobre a responsabilidade nas redes sociais

O caso de Emília Brito levanta discussões sobre a responsabilidade das influenciadoras digitais em suas ações e as implicações que isso pode ter sobre seus seguidores. À medida que as plataformas digitais continuam a crescer e se diversificar, é crucial que influenciadores desenvolvam uma ética sólida para lidar com o conteúdo que promovem.

O impacto potencial que isso pode ter na vida financeira de seus seguidores não pode ser subestimado, e é necessário que as autoridades e a sociedade em geral fiquem atentas a essas questões. À medida que a investigação avança, a discussão sobre as responsabilidades legais e morais dos influenciadores está apenas começando.

Segue o g1 Piauí em suas atualizações para mais informações sobre este caso que não só envolve personalidades da internet, mas também questões sociais e legais que afetam muitos brasileiros.

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