Brasil, 11 de setembro de 2025
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Charlie Kirk, líder conservador, é morto a tiros em evento

O ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado em um evento na Utah Valley University, causando choque e repercussão nos EUA.

No dia 11 de setembro de 2025, Charlie Kirk, cofundador e líder do grupo conservador Turning Point USA, foi fatalmente baleado enquanto falava em um evento na Utah Valley University em Orem, Utah. O ataque ocorreu diante de uma plateia horrorizada, que presenciou o atentado. Kirk, um conhecido aliado do ex-presidente Donald Trump e defensor de uma série de opiniões controversas, estava abordando seu público quando um único disparo ecoou, levando estudantes a fugir em pânico.

O presidente dos EUA, Donald Trump, prestou homenagem ao falecido ativista em um post no Truth Social, descrevendo-o como “o Grande e até mesmo Lendário, Charlie Kirk”, afirmando que nenhum outro compreendia ou tinha o coração da juventude americana como ele. O impacto do assassinato de Kirk levanta questões sobre a crescente polarização política e a violência que se intensifica nesses tempos críticos.

O ativismo de Kirk e suas opiniões polêmicas

Charlie Kirk era um ativista amplamente conhecido por visitar universidades de maioria liberal para debater questões políticas polêmicas. Ele costumava provocar reações intensas, especialmente em suas aparições públicas onde defendia uma série de posições controversas. Aqui estão cinco de suas declarações mais divisivas:

1. Controle de armas

Em um país onde a posse de armas é comum e o acesso a elas é mais fácil do que na maioria dos outros países, Kirk era um fervoroso defensor da Segunda Emenda, que garante o direito de portar armas. Em 2023, ele afirmou que a perda de vidas humanas devido a tiroteios em massa era “um preço que vale a pena pagar” para garantir os direitos dos cidadãos. Ele disse: “É prudente, é racional.” Momentos antes de ser assassinado, ele estava discutindo o tema dos tiroteios.

2. Retórica sobre pessoas trans

Kirk negou a aceitação de pessoas trans e desconsiderou a possibilidade de que uma pessoa poderia se identificar com um gênero diferente do que foi designado ao nascer. Em declarações polêmicas, ele chamou a identidade de gênero trans de “doença mental” e se opôs ao uso de pronomes escolhidos, afirmando que não chamaria um homem de mulher. Ele considerava a discussão sobre gênero como uma afronta a Deus.

3. Direitos civis

Em uma conferência em 2023, Kirk fez afirmações radicais sobre o Ato dos Direitos Civis de 1965, sugerindo que a legislação que proibia a discriminação com base em raça, cor, religião e sexo foi um erro. Ele argumentou que isso criou uma burocracia permanente que promovia a diversidade e a inclusão, criticando figuras históricas como Martin Luther King Jr., a quem chamou de “terrível” e “não uma boa pessoa”.

4. Teorias da conspiração

Durante a pandemia de Covid-19, Kirk compartilhou teorias da conspiração que acabaram levando à sua proibição temporária no Twitter. Ele utilizou a expressão “vírus da China” em seus discursos, uma frase que foi adotada por Trump. Seu constante espalhamento de desinformação sobre vacinas e sua resistência a medidas de saúde pública foram características de seu ativismo durante a crise.

5. Citações polarizadoras

Querendo sempre provocar debate, Kirk fez declarações ardilosas, como durante um podcast em que comentou: “Se eu vejo um piloto negro, vou me perguntar se ele está qualificado”. Em outra ocasião, sugeriu que o encarceramento poderia resolver a crise de habitação nos EUA, afirmando que o país precisaria colocar mais pessoas na prisão para melhorar a segurança e reduzir a criminalidade.

A morte de Charlie Kirk lança uma luz intensa sobre a crescente tensão política nos Estados Unidos e as implicações das opiniões polarizadoras que podem contribuir para a violência política. Enquanto muitos lamentam sua morte, outros observam que seu discurso e retórica instigantes também desempenharam um papel na criação de um clima de hostilidade e divisão.

O ativismo e as visões de Charlie Kirk continuarão a ser discutidos em todo o país, alimentando debates sobre a liberdade de expressão, discurso de ódio e segurança pública.

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