Brasil, 11 de setembro de 2025
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Campinas entra em estado de emergência por baixa umidade do ar

A cidade de Campinas (SP) entra em estado de emergência devido à umidade do ar crítica que afetou a saúde da população.

A cidade de Campinas, localizada no interior de São Paulo, anunciou estado de emergência nesta quinta-feira (11) em razão da significativa baixa umidade do ar. O Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura registrou uma umidade relativa alarmante de 8,9% às 17h10, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um índice mínimo de 60% para garantir o bem-estar da população. Quando os níveis ficam abaixo de 12%, o alerta é considerado máximo.

Medidas de segurança nas escolas

Diante dessa situação crítica, a Secretaria Municipal de Educação de Campinas decidiu suspender as atividades físicas ao ar livre nas escolas, recomendando que as aulas sejam adaptadas para ambientes internos, cobertos e arejados. Além disso, as instituições de ensino foram instruídas a promover atividades lúdicas e de raciocínio, proporcionando um ambiente mais seguro para alunos e educadores.

A orientação também inclui incentivar os estudantes a se manterem hidratados e a lavarem as mãos com frequência, evitando levar as mãos à boca e ao nariz. A preocupação com a saúde é uma prioridade, especialmente em tempos de taxas de umidade tão baixas.

Situação em Valinhos e regiões próximas

Não apenas em Campinas, mas também na cidade vizinha de Valinhos (SP), a Secretaria Municipal de Educação decidiu seguir a mesma linha de ação e suspender as atividades ao ar livre até a sexta-feira (12), quando foi registrado um índice de umidade de 16,7%. Outras cidades na região, como Itapira, Indaiatuba, Sumaré e Americana, também apresentam níveis críticos de umidade, tornando a situação mais preocupante.

Risco de incêndios

Com a combinação de altas temperaturas—registrando 32°C em Campinas às 13h40—e a baixa umidade do ar, os riscos de incêndios aumentam consideravelmente. Na madrugada desta quinta-feira, foram monitorados 23 focos de incêndio pela Defesa Civil via Satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais.

A Defesa Civil de Campinas está atenta, intensificando as vistorias em áreas mais vulneráveis, especialmente aquelas que já foram afetadas por queimadas no passado. A recomendação é que a população permaneça vigilante e siga as orientações fornecidas para prevenir acidentes.

Orientações da Defesa Civil

A Defesa Civil enfatiza algumas recomendações essenciais para a população a fim de mitigar os efeitos das altas temperaturas e da baixa umidade:

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h;
  • Reforçar a hidratação, especialmente em crianças;
  • Utilizar vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com água para umidificar os ambientes;
  • Proteger-se do sol sempre que possível;
  • Evitar aglomerações em locais fechados;
  • Utilizar soro fisiológico nos olhos e narinas.

Essas medidas visam garantir a saúde e o bem-estar da população durante o período crítico. O secretário municipal de Educação, André Amaral, reforçou a importância dessas ações: “A prevenção é nossa prioridade. Orientamos todas as unidades a substituírem atividades externas por alternativas em ambientes cobertos e arejados e intensificamos a oferta de água para estudantes e funcionários. Na segunda-feira (15), reavaliaremos a situação”.

Além disso, a Secretaria Municipal de Educação está em constante contato com os gestores das escolas para garantir que as orientações de prevenção sejam aplicadas adequadamente.

Contexto do alerta

As condições de baixa umidade do ar estão associadas a diversos riscos, como o ressecamento das vias respiratórias e da pele, irritações nos olhos e agravamento de alergias e doenças respiratórias crônicas. O índice de 16,7% registrado em Valinhos está abaixo do limite de emergência estabelecido pela OMS (20%), o que sinaliza a necessidade de atenção redobrada por parte das autoridades e da população.

A Defesa Civil de Valinhos informa que continuará monitorando os níveis de umidade e orientando a população conforme necessário. O bem-estar e a saúde da comunidade são, sem dúvida, as principais preocupações diante desse fenômeno climático adverso.

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