A renomada editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, finalmente quebrou o silêncio sobre sua relação com o filme “O diabo veste Prada” e a personagem Miranda Priestly, que muitos acreditam ter inspiração nela. Em entrevista recente ao podcast The Run-Through With Vogue, Anna compartilhou detalhes sobre sua primeira reação ao assistir ao filme.
Reação inicial e impressões sobre o filme
Ao falar sobre sua primeira experiência ao ver a produção, Anna revelou que foi ao lançamento usando Prada, sem saber exatamente do que se tratava o filme. “Fui à estreia vestindo Prada, completamente sem ideia do que o filme iria abordar”, comentou. Ela disse ainda que a indústria da moda ficou preocupada se a narrativa poderia refletir de forma negativa sua imagem.
Em relação à caracterização de Meryl Streep como Miranda Priestly, Anna descreveu a performance como uma “caricatura”, mas não deixou de elogiar a atriz. “No entanto, é evidente que foi uma atuação fantástica”, afirmou. Ela também elogiou o humor, a sagacidade e a talento do elenco, destacando Meryl Streep e Emily Blunt.
A reprovação e o apreço
Ao ser perguntada sobre a famosa frase do filme, “By all means, move at a glacial pace. You know how that thrills me”, Anna respondeu de forma típica: “Ninguém na Vogue se move a um ritmo glacial, principalmente meus assistentes”.
Apesar de sua postura reservada, ela afirmou que achou o filme “muito divertido” e “justo”, reforçando seu apreço por uma produção que conseguiu entreter e provocar reflexão.
Perspectivas sobre a inspiração do filme
Durante a entrevista, Anna também comentou que é uma figura pública que costuma ser discreta quando questionada sobre similaridades com personagens famosos, como Miranda. Sua resposta, no entanto, sugere uma avaliação positiva, mesmo que delicada, sobre a cultura pop e a representação do mundo da moda no cinema.
Para ouvir a entrevista completa, acesse o podcast da Vogue.
