Brasil, 11 de setembro de 2025
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Polícia investiga morte de recém-nascido em São Pedro da Aldeia

A Polícia Civil investiga o caso de um recém-nascido que teve a morte ocultada pela mãe há mais de um ano.

A Polícia Civil de São Pedro da Aldeia, localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, iniciou uma investigação sobre a morte de um recém-nascido, que, segundo as informações coletadas, ocorreu há mais de um ano. Os detalhes da tragédia vieram à tona nesta terça-feira, 9 de setembro, após uma abordagem do Conselho Tutelar ao investigar uma denúncia de maus-tratos. O caso levanta sérias questões sobre a proteção à criança e as consequências da negligência parental.

O início da investigação

O Conselho Tutelar foi acionado para averiguar uma denúncia envolvendo maus-tratos aos filhos da mãe, identificada como responsável pela ocultação do falecimento de David Luiz Oliveira da Silva. Durante os questionamentos, a conselheira Marcele Fogos Carvalho afirmou que a mulher revelou que a criança havia falecido após um incidente enquanto estava sendo amamentada. “Ela disse que estava amamentando e a criança engasgou, sufocou e foi a óbito”, contou Carvalho.

Entretanto, ao solicitar a Certidão de Óbito, a conselheira notou que a mãe não apresentou o documento, o que levantou ainda mais suspeitas sobre a veracidade da narrativa apresentada. Isso levou o Conselho a acionar imediatamente a Polícia Civil, que tomou as devidas providências.

Prisões e acusações

Em resposta à denúncia, a Polícia Civil prendeu em flagrante a mãe do recém-nascido, seu companheiro e uma terceira pessoa que também está implicada no caso. Todos os envolvidos estão sendo investigados por crimes como maus-tratos, homicídio culposo e ocultação de cadáver.

Durante os depoimentos prestados na 125ª Delegacia de Polícia, o casal afirmou que a criança teria morrido no dia 13 de janeiro de 2024, apenas um dia após seu nascimento. Tal afirmação, no entanto, é cercada de controvérsias, considerando que a ocultação do corpo e a falta de registro da morte levantam questões sobre a intenção de esconder a verdade.

A situação dos outros filhos

Além do caso do recém-nascido, há também uma preocupação com os outros filhos da mulher, que são de 6 anos, 4 anos e um bebê de dois meses. O Conselho Tutelar informou que as crianças estão sob a guarda do avô paterno temporariamente, enquanto a situação é avaliada e as investigações seguem seu curso.

Faz-se necessária uma análise detalhada da dinâmica familiar, dos cuidados dispensados às crianças e da situação de vulnerabilidade em que elas se encontram. A atuação das autoridades, tanto do Conselho Tutelar quanto da Polícia Civil, é fundamental para garantir a proteção e o bem-estar dos outros filhos da mãe envolvida.

O que acontece agora?

Diligências estão em andamento para apurar todos os fatos relacionados ao caso, conforme relatado pela Polícia Civil. As autorizações para busca e apreensão de provas, bem como qualquer informação que possa ajudar a esclarecer a verdade sobre a morte do bebê e as condições de vida das outras crianças, estão sendo rigorosamente seguidas.

Esse caso chocante reitera a importância da denúncia de maus-tratos e do papel que a comunidade pode desempenhar na proteção de crianças em situação vulnerável. A sociedade deve estar atenta aos sinais de abuso e negligência, pois, muitas vezes, as crianças não têm a capacidade de falar por si mesmas.

As investigações têm o potencial de revelar não apenas a verdade sobre a morte de David Luiz, mas também sobre a segurança e os direitos das crianças que permanecem sob os cuidados da mãe suspeita. O desfecho deste caso será observado com grande atenção por parte da sociedade e das autoridades responsáveis pela proteção infantil.

Os desdobramentos deste caso e informações adicionais serão acompanhados de perto pela imprensa e pelas autoridades, ressaltando o compromisso da sociedade em garantir a segurança e o bem-estar das crianças em todas as circunstâncias.

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