No cenário político atual do Brasil, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) gera intensa expectativa. Até o momento, Alexandre de Moraes e Flávio Dino já se manifestaram a favor da condenação, enquanto ainda aguardamos os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Este julgamento é um marco importante na história do país e acontece em meio a acusações sérias contra o ex-presidente, que incluem crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada.
Como ministros votaram no julgamento de Bolsonaro no STF?
O processo continua a atrair a atenção do público e especialistas em direito. Até o dia 9 de setembro, apenas dois ministros haviam votado a favor da condenação – Alexandre de Moraes e Flávio Dino. O próximo passo envolve os votos dos demais ministros, cuja decisão poderá ter um impacto direto sobre o futuro político de Bolsonaro.
- Quem falta votar no julgamento do Bolsonaro no STF? Saiba como está votação
- Onde assistir ao julgamento de Bolsonaro no STF hoje? Como ver ao vivo no Youtube pela TV Justiça
Onde assistir ao julgamento de Bolsonaro no STF
A transmissão do julgamento pode ser acompanhada pelo canal de YouTube da TV Justiça, acessível através do link disponível. Isso permite que qualquer pessoa possa se inteirar das discussões e decisões tomadas em tempo real.
Bolsonaro vai ser preso se for condenado?
Uma das grandes dúvidas que permeia a opinião pública é se Bolsonaro poderá ser preso em caso de condenação. O ex-presidente e os outros réus poderão apresentar embargos de declaração, um recurso que serve para esclarecer detalhes da decisão. No entanto, a probabilidade de reverter a condenação através desse recurso é baixa. Além disso, se houver pelo menos dois votos pela absolvição, é possível que sejam apresentados embargos infringentes, levando o assunto ao plenário do STF.
Quantos dias vai durar o julgamento de Bolsonaro no STF?
O julgamento começou com um intenso calendário de sessões, onde a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou suas acusações nos dias 2 e 3 de setembro. Após solicitações de sessões extras, há pelo menos quatro dias reservados para a continuação do julgamento, que será debatido em várias sessões ao longo da semana.
Datas e horários do julgamento de Bolsonaro no STF
- 10 de setembro: 9h
- 11 de setembro: 9h
- 11 de setembro: 14h
- 12 de setembro: 9h
- 12 de setembro: 14h
Estes são os horários anunciados até o momento, e a expectativa é de que o julgamento avance rapidamente, dado o número de acusações que pesam sobre os réus.
Apresentações dos votos
A próxima fase do julgamento incluirá a apresentação dos votos dos ministros. O relator, Alexandre de Moraes, deverá votar no dia 9 de setembro. A votação segue uma ordem específica: Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por último, Cristiano Zanin, como presidente do colegiado. Uma condenação ou absolvição requer a maioria dos votos, ou seja, três ministros devem concordar com a decisão.
As acusações apresentadas pela PGR incluem a alegação de que Bolsonaro foi o principal arquétipo dos atos realizados contra o Estado Democrático de Direito. Assim, o ex-presidente é acusado de agir de maneira sistêmica durante seu mandato e após a derrota eleitoral, incitando a insurreição e a desestabilização da democracia.
É importante observar que o julgamento não envolve apenas Bolsonaro, mas outros sete réus que também são acusados e que se encontram no chamado “núcleo crucial” da trama. Todos negam as acusações e pleiteiam a absolvição, mas o desfecho para os envolvidos ainda é incerto.
O desenvolvimento do julgamento é um fator crucial para a política brasileira, e os próximos dias serão decisivos não apenas para o ex-presidente, mas para o futuro do sistema democrático no Brasil.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/L/9/kOFxLnQlWBAMOeXxuKOQ/pol-31-08-julgamento-bolsonaro-imagem.png)
Os próximos eventos do julgamento serão cruciais e devem ser acompanhados de perto, dado o potencial impacto sobre o futuro político de Jair Bolsonaro e as implicações para a estabilidade democrática no Brasil.