O julgamento de Jair Bolsonaro e de seus aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) tem gerado grande expectativa na sociedade brasileira. Acusados de tentativas de golpismo e organização criminosa, os réus enfrentam agora a análise de seus atos por parte da Corte. Até o momento, a ordem dos votos foi definida, e os ministros já começaram a se posicionar sobre as acusações. Entenda a situação atual do julgamento e a ordem dos votos dos ministros.
Qual é a ordem dos votos do julgamento?
O ministro Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar, seguido pelo Flávio Dino. O voto de Luiz Fux ocorreu recentemente, e a sequência de votação prossegue com Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, continuarão seus posicionamentos nas próximas sessões.
Como está o placar do julgamento de Bolsonaro no STF?
Até o fim da terça-feira (9), Alexandre de Moraes e Flávio Dino já se manifestaram, votando pela condenação de Bolsonaro. Em contrapartida, Luiz Fux optou por absolver o ex-presidente e os outros réus. Com a continuidade do julgamento, aguarda-se os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que certamente impactarão o futuro da decisão. Atualmente, o cenário está tenso e incerto, considerando a quantidade de réus envolvidos e a gravidade das acusações.
Por que Bolsonaro está sendo julgado no STF?
Bolsonaro e aliados, incluindo Walter Braga Neto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier Santos, Alexandre Ramagem e Mauro Cid, são julgados por diversos crimes. As principais acusações envolvem organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, danos qualificados e deterioração de patrimônio público. O processo contra Ramagem foi suspenso em relação a algumas das acusações, em virtude de sua eleição como deputado federal.
Esse julgamento é crucial para demonstrar como a Justiça brasileira lida com ações que podem ser consideradas como tentativas de desestabilização do Estado Democrático de Direito. A Procuradoria Geral da República (PGR) alega que o grupo tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que acirrou a necessidade de uma resposta contundente do judiciário.
Ordem dos votos no julgamento de Bolsonaro no STF
O relator do caso, Alexandre de Moraes, foi o responsável não apenas pela condução do julgamento, mas também por apresentar sintetizar a realidade dos acontecimentos que levaram a esse processo. Moraes, ao iniciar os trabalhos, fez uma leitura detalhada do relatório que inclui as alegações finais.
Em seguida, Flávio Dino, que ocupou a posição de ministro da Justiça antes de integrar o STF, trouxe seu olhar sobre a situação. Nomeado em 2023, Dino estava no centro da segurança durante os ataques de 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes do governo. Sua decisão em votar pela condenação reforça sua posição em relação à urgência de responsabilizar envolvidos em atos antidemocráticos.
O voto de Luiz Fux, que ocorreu após Dino, apresentou-se como um desvio no padrão de votos, apontando para a complexidade das opiniões dentro da Corte. Fux é considerado uma incógnita entre seus colegas, e há expectativas sobre como ele poderá definir sua posição final.
Expectativas sobre os próximos votos
A próxima a se pronunciar será Cármen Lúcia, única mulher no plenário do STF atualmente. Com sua longa experiência na Corte, sua visão sobre o caso é aguardada com grande expectativa. Lúcia ingressou no Supremo em 2006 e, com várias decisões importantes em sua carreira, seu voto pode influenciar consideravelmente o desfecho do julgamento.
Por fim, o ministro Cristiano Zanin, atual presidente da Primeira Turma, será o último a votar. Zanin, conhecido por sua defesa de Lula, carrega também grandes expectativas em relação ao seu voto, dado seu histórico e papel crucial em possíveis discordâncias no tribunal.
A sequência de votos no STF tende a moldar não apenas o futuro de Bolsonaro, mas o entendimento da Justiça sobre ações que ameaçam a democracia no Brasil. Assim, a sociedade aguarda ansiosamente pelo desfecho dessa importante votação.