Brasil, 10 de setembro de 2025
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Julgamento de Bolsonaro no STF: ordem dos votos e detalhes

STF inicia julgamento de Bolsonaro e aliados, com dois votos pela condenação e um pela absolvição; Cármen Lúcia e Cristiano Zanin ainda votarão.

O julgamento de Jair Bolsonaro e de seus aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) tem gerado grande expectativa na sociedade brasileira. Acusados de tentativas de golpismo e organização criminosa, os réus enfrentam agora a análise de seus atos por parte da Corte. Até o momento, a ordem dos votos foi definida, e os ministros já começaram a se posicionar sobre as acusações. Entenda a situação atual do julgamento e a ordem dos votos dos ministros.

Qual é a ordem dos votos do julgamento?

O ministro Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar, seguido pelo Flávio Dino. O voto de Luiz Fux ocorreu recentemente, e a sequência de votação prossegue com Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, continuarão seus posicionamentos nas próximas sessões.

Como está o placar do julgamento de Bolsonaro no STF?

Até o fim da terça-feira (9), Alexandre de Moraes e Flávio Dino já se manifestaram, votando pela condenação de Bolsonaro. Em contrapartida, Luiz Fux optou por absolver o ex-presidente e os outros réus. Com a continuidade do julgamento, aguarda-se os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que certamente impactarão o futuro da decisão. Atualmente, o cenário está tenso e incerto, considerando a quantidade de réus envolvidos e a gravidade das acusações.

Por que Bolsonaro está sendo julgado no STF?

Bolsonaro e aliados, incluindo Walter Braga Neto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier Santos, Alexandre Ramagem e Mauro Cid, são julgados por diversos crimes. As principais acusações envolvem organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, danos qualificados e deterioração de patrimônio público. O processo contra Ramagem foi suspenso em relação a algumas das acusações, em virtude de sua eleição como deputado federal.

Esse julgamento é crucial para demonstrar como a Justiça brasileira lida com ações que podem ser consideradas como tentativas de desestabilização do Estado Democrático de Direito. A Procuradoria Geral da República (PGR) alega que o grupo tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que acirrou a necessidade de uma resposta contundente do judiciário.

Ordem dos votos no julgamento de Bolsonaro no STF

O relator do caso, Alexandre de Moraes, foi o responsável não apenas pela condução do julgamento, mas também por apresentar sintetizar a realidade dos acontecimentos que levaram a esse processo. Moraes, ao iniciar os trabalhos, fez uma leitura detalhada do relatório que inclui as alegações finais.

Em seguida, Flávio Dino, que ocupou a posição de ministro da Justiça antes de integrar o STF, trouxe seu olhar sobre a situação. Nomeado em 2023, Dino estava no centro da segurança durante os ataques de 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes do governo. Sua decisão em votar pela condenação reforça sua posição em relação à urgência de responsabilizar envolvidos em atos antidemocráticos.

O voto de Luiz Fux, que ocorreu após Dino, apresentou-se como um desvio no padrão de votos, apontando para a complexidade das opiniões dentro da Corte. Fux é considerado uma incógnita entre seus colegas, e há expectativas sobre como ele poderá definir sua posição final. 

Expectativas sobre os próximos votos

A próxima a se pronunciar será Cármen Lúcia, única mulher no plenário do STF atualmente. Com sua longa experiência na Corte, sua visão sobre o caso é aguardada com grande expectativa. Lúcia ingressou no Supremo em 2006 e, com várias decisões importantes em sua carreira, seu voto pode influenciar consideravelmente o desfecho do julgamento.

Por fim, o ministro Cristiano Zanin, atual presidente da Primeira Turma, será o último a votar. Zanin, conhecido por sua defesa de Lula, carrega também grandes expectativas em relação ao seu voto, dado seu histórico e papel crucial em possíveis discordâncias no tribunal.

A sequência de votos no STF tende a moldar não apenas o futuro de Bolsonaro, mas o entendimento da Justiça sobre ações que ameaçam a democracia no Brasil. Assim, a sociedade aguarda ansiosamente pelo desfecho dessa importante votação.

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