Brasil, 10 de setembro de 2025
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Fim do decreto de emergência de Trump em D.C.: o que esperar agora

A declaração de emergência de Trump para Washington, D.C., expira hoje, mas a influência federal na gestão da cidade ainda é incerta.

O decreto que permitiu a Donald Trump tomar controle das forças policiais de Washington, D.C., por 30 dias, está prestes a expirar nesta quarta-feira à noite. A medida, que foi decretada há um mês devido ao aumento da criminalidade na capital, utilizou uma seção da Lei de Autonomia de D.C. de 1973, permitindo que o governo federal assumisse temporariamente o controle da polícia local. Com o término do prazo, é esperado que o controle volte para as autoridades locais, a menos que o Congresso decida estender a medida.

O que acontece após o fim do decreto de Trump?

Segundo o líder da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, o Congresso ainda não planeja agir para prolongar a intervenção federal. Durante uma coletiva nesta semana, ele afirmou que “ninguém chamou o Congresso ainda”, destacando o papel contínuo da prefeita de D.C., Muriel Bowser, na cooperação com as forças federais e sua recepção hospitaleira às Forças Armadas e à Guarda Nacional.

Na semana passada, Bowser assinou uma ordem que reforça a cooperação entre as forças policiais locais e federais, sem uma data de validade, indicando um interesse contínuo na atuação conjunta.

Quem assume o controle após o fim do decreto?

A chefe da Polícia de D.C., Pamela Smith, deverá assumir o comando completo da Polícia Metropolitana de D.C. na quinta-feira. A decisão ocorre apesar da ausência de uma extensão formal do controle federal por parte do Congresso.

Perspectivas para o futuro e propostas legislativas

Enquanto o Congresso mantém a ausência de uma decisão definitiva, a Comissão de Supervisão e Reformas do Governo da Câmara se reuniu nesta semana para discutir projetos de lei que visam aumentar o controle federal sobre D.C. Além de propostas pontuais, há uma sugestão de regulamentar uma ordem executiva emitida por Trump anteriormente, criando uma Comissão de Segurança e Beleza de D.C. para coordenar ações entre diferentes agências federais e os governos de Maryland e Virgínia.

Dentre as propostas de lei estão ainda a redução da idade para crimes de menor de 16 para 14 anos e a autorização para o presidente nomear o procurador-geral da cidade.

Implicações e possíveis desdobramentos

Analistas políticos observam que o fim do decreto de emergência demonstra uma tendência de retorno ao controle local na gestão das questões de segurança em D.C., apesar de algumas propostas legislativas indicarem uma preocupação com maior intervenção federal.

O desfecho dessas negociações poderá impactar não apenas a administração da cidade, mas também o cenário político mais amplo, refletindo a disputa entre autonomia e controle centralizado nos temas de segurança pública.

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