A Embraer anunciou nesta quarta-feira (10) que recebeu uma encomenda firme de 50 jatos E195-E2 da companhia aérea Avelo Airlines, sediada nos Estados Unidos. O valor da aquisição é de US$ 4,4 bilhões e, se a Avelo exercer a intenção de compra de mais 50 aeronaves, o pedido total pode chegar a 100 unidades, com entregas previstas para o primeiro semestre de 2027.
A primeira operação do E195-E2 na aviação dos EUA
A Avelo será a primeira companhia aérea dos Estados Unidos a operar a maior e mais moderna aeronave comercial da Embraer. Atualmente, a empresa opera com aviões Boeing 737NGs, e a chegada do E195-E2 representa uma evolução em suas operações.
Vantagens técnicas do E195-E2 para a Avelo
Segundo a Embraer, o desempenho aprimorado em decolagens em pistas curtas, o alcance da aeronave, sua eficiência no consumo de combustível e o baixo nível de ruído fazem do E195-E2 uma escolha ideal para a expansão da malha aérea da Avelo.
“O E195-E2 é um divisor de águas para as companhias aéreas que desejam crescer de forma lucrativa enquanto elevam a experiência dos passageiros”, destacou Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.
Novo mercado e operação inteligente
“A Avelo está complementando sua frota de aeronaves narrowbody [com um corredor] com o líder em sua categoria. Seu consumo de combustível extremamente eficiente, operação silenciosa e capacidade de atuar em pistas curtas permitirão a abertura de novos mercados”, acrescentou o executivo.
Contexto de exportações da Embraer para os EUA
Apesar de os produtos da Embraer terem sido alvo de uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros, a fabricante conseguiu se livrar da taxação no final de julho. Com isso, aeronaves, motores, peças e componentes de aviação passaram a estar isentos dessa tarifa, facilitando acordos como o feito com a Avelo.
Segundo o Governo dos EUA, a lista de exceções inclui cerca de 700 produtos considerados essenciais para o setor aeronáutico.
O anúncio representa um marco importante para a Embraer na expansão de suas operações nos Estados Unidos e na consolidação de sua liderança na aviação regional mundial.
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