Brasil, 9 de setembro de 2025
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Varejo brasileiro registra recuo de 1,4% em agosto de 2025

Faturamento do varejo caiu 1,4% em termos reais em agosto, mas alta nominal de 3,5% revela resiliência dos setores

O faturamento do varejo brasileiro em agosto de 2025 apresentou uma queda de 1,4% em termos reais, descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar do recuo, a receita nominal dos varejistas aumentou 3,5%, indicando crescimento no valor transacionado, conforme o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

Dados mostram crescimento nominal, mas pressão pela inflação

Os dados do ICVA, que monitoram empresas de diferentes setores com base em dados de pagamentos, antecedem a divulgação do Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, considerado a inflação oficial do país. “Apesar do aumento dos valores transacionados, o volume real de vendas permanece pressionado pela inflação e pelo comportamento mais cauteloso do consumidor”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Setores e vendas: sinais de desaceleração

Impacto do aumento de preços nos serviços

Os setores de serviços, principalmente bares e restaurantes, sofreram uma retração de 1,8%, influenciada pelos preços elevados. A alta de preços prejudicou o desempenho dessas atividades, que estavam em destaque positivo anteriormente.

Desempenho dos bens não duráveis

O segmento de bens não duráveis recuou 0,4%, com supermercados e hipermercados apresentando sinais de desaceleração nas compras. O ICVA aponta que os consumidores estão ajustando suas demandas devido à alta de preços.

E-commerce e vendas presenciais

O comércio eletrônico cresceu 3,9% em termos nominais em agosto, enquanto as vendas presenciais tiveram um aumento de 3,4% na mesma base de comparação, reforçando a resistência do varejo diante do cenário econômico atual.

Perspectivas e desafios para o consumo

Segundo analistas, o ambiente macroeconômico e a inflação continuam a influenciar o comportamento do consumidor, que ainda mantém uma postura cautelosa. Setores como turismo e transporte demonstraram sinais positivos, enquanto supermercados e hipermercados enfrentam uma desaceleração.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa.

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