Brasil, 8 de setembro de 2025
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Supremo Tribunal Federal determina prisão de três condenados por atos antidemocráticos

Ministro Alexandre de Moraes ordena a prisão de foragidos envolvidos na tentativa de golpe em 8 de janeiro em Brasília.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu pela prisão de três indivíduos condenados por sua participação nos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. As prisões foram determinadas em despachos enviados à Polícia Federal (PF), que já se mobiliza para a execução das ordens.

Identificação e condenação dos envolvidos

Os condenados, Evandro Ericson Vieira de Medeiros, Márcio Castro Rodrigues e Jorgeleia Schmoeler, são agora considerados foragidos. Os dois primeiros receberam penas de 2 anos e 5 meses de prisão em regime semiaberto, enquanto Jorgeleia foi condenada a 14 anos em regime fechado. Essa severidade na pena reflete a gravidade de suas ações durante os tumultos que marcaram a tentativa de golpe.

A participação de Jorgeleia foi particularmente amplamente registrada em vídeo, onde ela aparece incitando a invasão dos prédios do Congresso Nacional e do próprio STF. Nas imagens, ela diz frases como “o Brasil é nosso, não é dos petralhas” e “Tamo ajudando a invadir os Três Poderes”, evidenciando seu envolvimento ativo nos eventos de 8 de janeiro.

Mandados de prisão em aberto

Com essa nova determinação, o número total de mandados de prisão em aberto expedidos pelo STF sobe para 235, de acordo com informações do Metrópoles. Dos mandados em aberto, 234 foram expedidos por Alexandre de Moraes, o que demonstra sua firme postura contra a impunidade dos envolvidos em atos antidemocráticos.

As informações que sustentam este levantamento são fornecidas pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que compila dados de mandados expedidos por tribunais em todo o Brasil. Vale ressaltar que esses nomes são considerados foragidos e não incluem aqueles que já tiveram suas prisões cumpridas.

A repercussão e o contexto dos eventos de janeiro

Os atos de 8 de janeiro geraram grande indignação em todo o país e diversas reações em níveis governamentais e sociais. A invasão das sedes do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto foi vista como uma tentativa de golpe de Estado, mobilizando as forças de segurança e inspirando um amplo debate sobre a proteção às instituições democráticas no Brasil.

No cenário atual, a determinação do STF está sendo vista por muitos como um passo crucial para a recuperação da ordem e a reafirmação do Estado de Direito no país. A postura rigorosa do ministro Moraes é apontada como necessária para garantir que os responsáveis por incitar e praticar atos violentos contra a democracia sejam responsabilizados.

Além disso, a questão da segurança nas instituições públicas foi amplamente discutida após os eventos de janeiro, levando a uma série de medidas que buscam proteger as sedes dos Três Poderes e reforçar a vigilância contra possíveis novas tentativas de desestabilização.

Denúncias e investigações em andamento

As Investigações sobre os atos de 8 de janeiro seguem em andamento, com novos desdobramentos a cada dia. Além das prisões, muitos outros indivíduos ainda estão sendo investigados e poderão ser convocados a responder por suas ações. A sociedade civil também tem se mobilizado, com diversas manifestações em apoio às instituições democráticas e em defesa da Justiça.

Por enquanto, a defesa dos três condenados não foi localizada pelo site Metrópoles, e a situação gera expectativa sobre a resposta jurídica a ser apresentada em nome dos réus. Essas novas prisões podem sinalizar um endurecimento da Justiça frente à impunidade dos envolvidos em eventos que abalaram as bases democráticas do Brasil.

A resposta das autoridades judiciárias frente a esses atos será crucial nas próximas semanas, especialmente em um momento em que as tensões políticas ainda permanecem altas. Com o foco da Justiça voltado para responsabilizar os envolvidos nos atos antidemocráticos, espera-se que medidas adicionais sejam tomadas para reforçar a segurança das instituições e promover um ambiente de respeito às normas democráticas.

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