Brasil, 8 de setembro de 2025
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Polícia Ambiental multa homens por maus-tratos e rinhas de galo

Sete pessoas foram autuadas e 34 galos apreendidos durante operação em Mirante do Paranapanema, em São Paulo.

No último domingo (7), a Polícia Militar Ambiental flagrou a promoção de uma rinha de galos em um sítio em Mirante do Paranapanema, interior de São Paulo. A operação se deu após denúncias de que o local estava sendo utilizado para a prática ilegal, que envolve maus-tratos animais. A intervenção resultou na apreensão de 34 galos e multas que somam R$ 27 mil.

Operação da Polícia Ambiental em Mirante do Paranapanema

Durante a abordagem, os policiais encontraram uma arena circular, conhecida como rebolo, repleta de penas, o que indicava a realização de rinhas recentes. Quando os agentes chegaram, seis indivíduos conseguiram fugir pela parte dos fundos da propriedade, enquanto sete permaneceram e foram abordados. As investigações realizadas pela equipe evidenciam que aquele não era um caso isolado e que a prática de rinhas de galo é recorrente na região.

Descobertas Alarmantes

Na fiscalização, foi encontrada uma série de materiais típicos usados para a realização de rinhas, como esporas artificiais, biqueiras, tesouras cirúrgicas e seringas, além de pomadas e medicamentos veterinários. O uso de bico e esporas de metal em um dos galos notou-se que entre os outros, havia também ferimentos evidentes como hematomas no pescoço e no dorso. Isso denota o grau de violência e crueldade envolvido na prática, que não só traz riscos aos animais, mas também à saúde pública.

Medidas Legais e Consequências

De acordo com a polícia, um dos homens abordados, de 44 anos, já havia sido autuado anteriormente, em 2020, pela mesma prática. Esta reincidência revela um contexto preocupante sobre a impunidade a respeito dos crimes ambientais no Brasil. As multas impostas foram lavradas em Autos de Infração Ambiental contra o organizador e também contra os demais indivíduos que estavam no local, que atuavam como espectadores da rinha.

Com a falta de um local adequado para a destinação imediata dos galos, os animais foram deixados sob a responsabilidade de um dos infratores, na condição de fiel depositário. Este fator levanta questões sobre a proteção efetiva dos animais resgatados e a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso por parte das autoridades.

O que dizem os defensores dos animais?

Grupos de proteção aos animais se manifestaram sobre a operação, enfatizando a necessidade de maior fiscalização e punições severas para os envolvidos em práticas de crueldade. Segundo eles, as rinhas de galo são apenas uma das muitas faces de um problema maior que afeta milhares de animais no Brasil, que, frequentemente, são maltratados e explorados em diversas atividades clandestinas.

Militantes e defensores dos direitos dos animais pedem que a população fique atenta a essas práticas e denuncie situações semelhantes. Para eles, é fundamental criar uma cultura de respeito e proteção aos animais, não apenas por conta da legislação, mas como um reflexo da ética da sociedade brasileira.

Conclusão

A operação realizada pela Polícia Ambiental em Mirante do Paranapanema é um alerta sobre as consequências do envolvimento em rinhas de galo. A fiscalização e as multas representaram um avanço, mas ainda há um longo caminho a percorrer na luta contra práticas ilegais que ferem os direitos dos animais. A sociedade precisa estar engajada frente a esta causa, promovendo um ambiente mais justo e seguro para todos os seres vivos.

Para mais notícias sobre ações de proteção animal e outros temas de interesse, confira o portal g1 Presidente Prudente e Região e acompanhe as reportagens da TV TEM.

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