Brasil, 8 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Mulher agredida em viagem consegue medida protetiva de urgência

Policial é agredida pelo companheiro durante viagem; PRF localiza veículo e prende suspeito após B.O online.

No último dia 5, um caso grave de violência doméstica chamou a atenção ao ocorrer durante uma viagem entre Teresina e Parnaíba. Uma mulher, policial penal, foi agredida pelo companheiro, um servidor do Tribunal de Justiça do Ceará, enquanto estavam no veículo. A vítima, corajosamente, registrou um boletim de ocorrência online, o que levou à prisão do suspeito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) logo após o ocorrido.

A agressão e a resposta rápida das autoridades

Segundo informações repassadas pela delegada Lucivania Vidal, da Delegacia da Casa da Mulher Brasileira, a situação se desenrolou rapidamente após o registro do boletim. O homem foi detido pela PRF e, no dia seguinte, passou por uma audiência de custódia. Durante essa audiência, foi concedida uma medida protetiva de urgência, que proíbe o agressor de se aproximar da vítima, estabelecendo uma distância mínima de 200 metros.

A lei é clara: medidas protetivas são fundamentais para assegurar a segurança da vítima em momentos de vulnerabilidade. Nesse caso específico, a proteção se tornou ainda mais crucial, já que a filha da mulher, uma bebê de apenas um ano, presenciou a violência. A delegada destacou a gravidade da situação, enfatizando a necessidade de proteção não apenas à mulher, mas também ao bem-estar da criança.

Como as autoridades foram acionadas

Após a mulher registrar o B.O online, a Polícia Civil imediatamente acionou a PRF para que monitorasse o carro em que o casal se encontrava. Quando o veículo foi abordado em Parnaíba, a vítima foi encontrada no banco traseiro com hematomas evidentes no rosto, confirmando as agressões sofridas. Essa ação rápida demonstra a importância de sistemas de comunicação e colaboração entre as forças de segurança.

O impacto da violência e os canais de denúncia

Infelizmente, a agressão à mulher é um reflexo de uma realidade alarmante no Brasil. Dados recentes apontam que quase 90% das vítimas de feminicídio no Piauí não registram boletins de ocorrência contra seus agressores. Isso levanta um alerta sobre a necessidade de conscientização e comunicação. É essencial que as mulheres saibam de seus direitos e dos canais disponíveis para denunciar casos de violência.

Para acessar as informações relevantes, o g1 disponibilizou uma lista de canais de ajuda, como o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, e o protocolo “Ei, mermã! Não se cale!”, que atende emergências via WhatsApp. Adicionalmente, as vítimas podem contar com o suporte da Secretaria da Mulher e fazer denúncias na Delegacia Online.

A necessidade de proteção e apoio psicológico

O apoio psicológico também desempenha um papel fundamental na recuperação de vítimas de violência. Serviços sociais, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), oferecem suporte essencial, além de fortalecer a rede de atendimento para que as vítimas se sintam seguras e amparadas.

A proteção de vítimas de violência deve ser uma prioridade para todos nós. As medidas protetivas, embora importantes, são apenas uma parte da solução. É necessário um esforço conjunto da sociedade, do governo e das instituições para que episódios como este não se repitam. A conscientização é a chave para mudar essa realidade e garantir que as mulheres possam viver com dignidade e segurança.

O caso da policial penal é um exemplo claro de que a denúncia é o primeiro passo para a mudança. E é vital que todas as mulheres que enfrentam ou já enfrentaram situações de violência entendam que não estão sozinhas e que existem recursos disponíveis para ajudá-las.

O g1 segue atento a essa e outras questões de relevância social, buscando sempre informar e conscientizar a população sobre a importância do combate à violência doméstica.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes